quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Boas Festas!



























Na certeza de que sempre estivemos e estaremos lutando ao lado de nossos irmãos e irmãs mais humildes, na defesa dos seus direitos.
.
..

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

PF faz busca em endereços de Cunha e de ministros em nova fase da Lava Jato

Em mais uma fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (15) mandados de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e dos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), ambos do PMDB, além de outros políticos, a maioria do mesmo partido.

Um celular de Cunha foi apreendido. Houve buscas na na diretoria-geral da Câmara, órgão responsável por fechar contratos e ordenar despesas.

Fábio Cleto, aliado de Cunha que ocupava uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal até a semana passada, também foi alvo de busca, em São Paulo. Ele é um dos principais operadores do presidente da Câmara.

A ação da PF ainda atinge o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado como interlocutor do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nos desvios da Petrobras, e a sede do PMDB em Alagoas. Embora não seja alvo direto de um mandado de busca, o presidente do Senado também é objeto desta operação. Um dos inquéritos investigados nesta fase é o dele. A operação atinge pessoas com foro privilegiado ou ligadas a eles.

Outros atingidos são o senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA) –que é investigado no Supremo Tribunal Federal pela Lava Jato–, Nelson Bornier (PMDB-RJ), prefeito de Nova Iguaçu e aliado de Eduardo Cunha, Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, e o deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ) –ele foi foi citado nos depoimentos do delator Fernando Soares por suposta influência em uma das diretorias da Petrobras, de acordo com reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo".

Santos foi filiado ao PSDB entre 1994 e 2003, mudou para o PP entre 2003 e 2005, e desde então está no PMDB. Baiano disse que foi apresentado por ele a Cunha em 2009.

A sede da empresa Estre em São Paulo –que tem como sócios o BTG Pactual, de André Esteves, e o fundador do grupo, Wilson Quintella Filho– também foi alvo de busca e apreensão na manhã desta terça.

Os agentes da PF estiveram também no escritório mantido pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Edifício De Paoli, na avenida Nilo Peçanha, no centro do Rio.
É o mesmo prédio onde fica a filial do Rio da empreiteira UTC.
 
PMDB
Com Cunha, ministros e parlamentares na mira, a operação da PF atingiu em cheio o PMDB. Embora não seja alvo direto de um mandado de busca, o presidente do Senado também é objeto desta operação. Um dos inquéritos investigados nesta fase é o dele. A operação atinge pessoas com foro privilegiado ou ligadas a eles.

Em julho, depois de a Polícia Federal ter realizado ações de busca e apreensão na residência de três senadores investigados na Lava Jato, Cunha fez uma provocação ao dizer que a corporação pode ir à sua casa "a hora que quiser".

Na ocasião, questionado sobre o que pensava da ação da PF e se temia que sua casa fosse alvo de uma das operações, Cunha respondeu: "Eu não sei o que eles querem comigo, mas a porta da minha casa está aberta. Vão a hora que quiser. Eu acordo às 6h. Que não cheguem antes das 6h para não me acordar".

Um chaveiro foi chamado na residência do deputado, acompanhado pela servidora que é responsável pela administração da Câmara. O local permanece isolado por três viaturas da Polícia Federal. Servidores que trabalham na residência foram impedidos de entrar. Moradores da região passam no local para fotografar a ação.

Na residência oficial do Senado, não há movimento. O carro do presidente do Senado, Renan Calheiros ( PMDB-AL), está no local. 
 
PROTEÇÃO DE PROVAS
Segundo a PF, as buscas ocorrem em endereços funcionais de investigados, sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos com o objetivo de "evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados".

Ainda segundo a PF, também foi autorizada apreensão de bens "que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa".

Além de Brasília, mandados de busca e apreensão contra Cunha, que é alvo em dois inquéritos por suspeita de ligação com o esquema de corrupção da Petrobras, são cumpridos em todos os endereços dele no Rio de Janeiro.

Celso Pansera é alvo de busca em Duque de Caxias (RJ), e Henrique Eduardo Alves, no Rio Grande do Norte.
 
CASAS CERCADAS
A residência de Cunha –ele mora na Península dos Ministros, onde fica a residência oficial da presidência da Câmara– amanheceu cercada por diversas viaturas policiais.

O movimento está sendo acompanhado pelo advogado Alexandre de Souza, filho do ex-procurador-geral da República. A ação foi pedida pela Procuradoria-Geral da República e teve aval do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki.

As casas dos congressistas em Brasília também estão cercadas.

Não há, ao menos por ora, prisões na etapa atual da operação, chamada Catilinárias.

O nome da operação é referência a uma série de discursos proferidos pelo cônsul romano Cícero por volta de 63 a.C. contra o senador Catilina, acusado de tentar derrubar a República. 
 
CUNHA
O presidente da Câmara é acusado de ser beneficiado de desvios da Petrobras. Segundo dois delatores, ele teria recebido US$ 5 milhões em propina de contratos de navios-sondas e também de um negócio fechado pela Petrobras na África que teriam abastecido contas no exterior mantidas pelo peemedebista e familiares na Suíça.

Cunha foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal pelo suposto recebimento de propina ligada a desvios na Petrobras há cerca de quatro meses, mas o STF ainda não decidiu se acolhe ou não as denúncias.

Sem o acolhimento, Cunha não é réu, somente investigado.

Há algumas explicações para a demora no STF. A primeira e mais determinante é que no Supremo há uma tradição, prevista no Regimento Interno do tribunal, de que o ministro relator do inquérito abra prazo de 15 dias para manifestação do político antes de decidir sobre a denúncia.

Ao prazo concedido à resposta prévia somam-se iniciativas tomadas pela defesa do parlamentar no STF. Seus advogados solicitaram, por exemplo, que o tribunal concedesse um prazo em dobro para a manifestação prévia, de 15 para 30 dias.

Como Teori recusou a ampliação, teve que submeter o pedido ao plenário do STF, gerando mais demora. Em setembro, a maioria dos ministros contrariou o relator e decidiu pelo dobro do prazo.

A terceira explicação para a demora se deve à própria Procuradoria. Mais de dois meses após a denúncia, o órgão fez um aditamento, dizendo que Cunha também se beneficiara indevidamente de voos de táxi aéreo como pagamento de propina. Assim, a defesa conseguiu mais prazo para a defesa prévia, com prazo novamente dobrado.

A Procuradoria já manifestou preocupação sobre o andamento do inquérito. A respeito de um pedido da defesa de Cunha para ter acesso à íntegra de documentos usados como prova, o procurador-geral da República em exercício, Eugênio Aragão, pediu a Teori que indefira pedidos "de natureza manifestamente protelatória".
 
OUTRO LADO
Um dos advogados criminalistas de Eduardo Cunha, Davi Evangelista Machado, que foi à casa do parlamentar em Brasília nesta terça-feira (15), disse que só vai se manifestar após a defesa ter pleno conhecimento dos motivos da ação da PF.

O delegado responsável pela busca e apreensão na casa do deputado autorizou a entrada no imóvel de apenas um dos advogados de Cunha, Alexandre Souza.

Já o advogado de Cunha no Conselho de Ética da Câmara, Marcelo Nobre, afirmou que a operação seu cliente só reforça a tese da defesa.

"Isso [a ação da Polícia Federal e do Ministério Público] só reforça a nossa defesa, só reforça. Porque a defesa tem dito duas questões: que não tem prova. E o que decorre da busca e apreensão na casa do meu cliente? A busca de prova. A segunda, a de que o Conselho não tem o poder investigativo, que é do Supremo Tribunal Federal", afirmou Nobre, acrescentando: "Não existe absolutamente prova nenhuma, porque a denúncia não faz prova, as delações não fazem provas." 
_____________________________________________
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/12/1719175-policia-federal-cumpre-mandado-de-busca-e-apreensao-na-casa-de-cunha.shtml#_=_

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Caixa 2 para Lula foi definido em reunião com Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, IESA e UTC, diz empreiteiro delator

Ricardo Pessoa apontou quais empresas participaram e como teria sido operacionalizado o repasse de R$ 2,4 milhões em dinheiro vivo para a campanha presidencial do petista em 2006

Em sua delação premiada, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, afirmou que as empreiteiras Queiroz Galvão, IESA e Camargo Corrêa tomaram conhecimento e aceitaram pagar, junto com a sua empresa, R$ 2,4 milhões de caixa 2 para a campanha à reeleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.

Segundo o empreiteiro, o pedido de doação “não oficial” partiu do então tesoureiro da campanha petista José de Filippi Junior, ex-secretário de Saúde do município de São Paulo para a empreiteira Queiroz Galvão, então líder do consórcio QUIP, responsável pela construção da plataforma P53 da Petrobrás junto com a Camargo Corrêa, IESA e UTC.

A solicitação, então, foi discutida em uma reunião com representantes das quatro empresas, incluindo Pessoa representando a UTC. “O atendimento da solicitação (de dinheiro vivo para a campanha de Lula) foi aprovado pelo conselho da QUIP, em uma reunião entre o declarante (UTC), Ildefonso Colares (então presidente da Queiroz Galvão), Valdir Carreiro (executivo da Iesa) e Camerato (executivo da Camargo Corrêa)”, relatou o dono da UTC aos investigadores.

No encontro teria ficado definido que Pessoa seria o responsável por operacionalizar os repasses em espécia “em razão de sua proximidade com Filippi e da facilidade logística pelo fato de ambos estarem em São Paulo”. Ainda de acordo com o delator, os recursos do caixa 2 vieram do dinheiro recebido pelo consórcio pelas obras da P53 “mediante a utilização da empresa Quadrix, no exterior”.

O dinheiro foi entregue a Pessoa por um representante do consórcio QUIP na UTC e, a partir daí, teriam sido feitas três entregas diretamente a Filippi no comitê de campanha de Lula na Av. Indianópolis, na capital paulista, totalizando os R$ 2,4 milhões. Pessoa disse que fez duas entregas pessoais e Filippi e que seu funcionário Walmir Pinheiro fez a terceira.

Na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, constam quatro doações oficiais da UTC para o comitê da campanha presidencial petista totalizando R$ 1,2 milhão, valor que o próprio Pessoa admitiu em sua delação ter repassado oficialmente para a campanha petista sem relação com o caixa 2 envolvendo o esquema de corrupção na Petrobrás.

O PT e a assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quiseram comentar o caso. A Camargo Corrêa e a UTC não responderam aos contatos da reportagem. A reportagem não localizou representantes da Iesa para comentar o caso.

COM A PALAVRA, A QUEIROZ GALVÃO:

“Queiroz Galvão esclarece que as atividades da companhia são pautadas pelo respeito aos padrões internacionais de ética corporativa.”

COM A PALAVRA, JOSÉ DE FILIPPI JÚNIOR:

“Em relação às informações prestadas pelo sr. Ricardo Pessoa, cabe esclarecer novamente que:
 Não solicitei a qualquer pessoa que pedisse ou retirasse qualquer quantia em dinheiro em meu nome;
Todas as contribuições de campanha política que solicitei ao senhor Ricardo Pessoa foram recebidas formalmente via Transferência Eletrônica Direta (TED) e devidamente registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral;
3. Refuto veementemente todas as acusações que o Sr. Ricardo Pessoa dirige a mim;
Ao longo de mais de 20 anos, ocupei cinco mandatos populares, tosos eles conquistados sobretudo pela confiança que a população de Diadema me conferiu. Jamais solicitei ou recebi vantagens indevidas nos cargos que exerci. Este é meu maior patrimônio e que ninguém irá me tirar;
Continuo à disposição das autoridades competentes para prestar os devidos esclarecimentos.
Atenciosamente,
José de Filippi Jr.
Ex-prefeito de Diadema por três mandatos e ex-deputado estadual e federal pelo PT”
____________________________________________________
Fonte: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/caixa-2-para-lula-foi-definido-em-reuniao-com-queiroz-galvao-camargo-correa-iesa-e-utc-diz-empreiteiro-delator/

domingo, 13 de dezembro de 2015

Protestos deste domingo prometem pressionar Congresso

Atos anti-Dilma foram convocados por grupos como Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre em
mais de 100 cidades 

Os movimentos que organizaram os três grandes protestos de rua para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff marcaram para hoje novos atos, desta vez com o objetivo de emparedar o Congresso. Se em abril, maio e agosto as manifestações eram a forma de pressão para que o pedido de impedimento fosse aceito, a partir do acolhimento, no dia 2, as ruas passaram a ser consideradas tanto pelo governo quanto pela oposição como o termômetro para a tramitação do processo no Parlamento.


Fonte: http://politica.estadao.com.br/aovivo/protestos-13dezembro-dilma

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Antes que eles morram de frio



Queridos amigos,

Eles estão fugindo do terror... de uma violência tão cruel quanto os atentados que abalaram Paris, Beirute e Bamako. Apesar disso tudo, se não agirmos agora eles correm o risco de acabar como bodes expiatórios.

Mais do que nunca, milhares de mulheres, homens e crianças estão chegando na Europa famintos, exaustos e doentes. Eles esperam apenas que, em breve, alguém abra uma porta e que o pesadelo do qual eles fogem acabe logo.

Porém, mesmo com o deterioramento das condições meteorológicas e a perspectiva de um inverno rigoroso, os governos não estão tomando medidas necessárias. Ao contrário, eles estão construindo mais cercas, cada vez maiores, para deter os refugiados.

Agora somos nós, cidadãos comuns, que representamos esperança para estas pessoas, separadas pelos lamentáveis muros da Europa.

Se uma quantidade suficiente de membros doar uma pequena quantia agora, poderemos financiar um projeto da ONU para proteger e transportar milhares de refugiados que enfrentam o frio ao longo das fronteiras, levando essas pessoas para centros de refugiados seguros. Além disso, poderemos realizar campanhas para ajudar a abrigar centenas de famílias vulneráveis ​​durante todo o inverno.

Esta é uma das melhores maneiras de mostrar aos extremistas que o mundo permanecerá indivisível. Não temos tempo a perder. Faça parte para levar esperança para além das cercas:

Desde as florestas eslovenas até as ilhas gregas, passando pelas ruas de Londres e Berlim, professores, pescadores, jovens e aposentados, incluindo muitos membros da Avaaz, se prontificaram a ajudar dezenas de milhares de refugiados. São os heróis invisíveis da tragédia que se desenrola. E ao longo dos últimos cinco meses, nossa comunidade financiou operações marítimas privadas que salvou milhares de vidas, montou um projeto que possibilitou a milhares de membros da Avaaz oferecer ajuda, ou mesmo suas próprias casas, para os refugiados de guerras. Fizemos ainda uma campanha robusta, com 1,2 milhão de assinaturas, que ajudou a pressionar líderes mundiais a oferecer abrigo para centenas de milhares.

Os recentes ataques tornaram esta batalha muito mais difícil. Mas eis o que podemos fazer se arrecadarmos o suficiente:
  • Ajudar a Agência de Refugiados da ONU a fornecer vans e ônibus necessários para transportar e proteger milhares dentre os mais vulneráveis refugiados pelas fronteiras da Europa, levando-os para centros de acolhimento seguros ou temporários.
  • Lançar uma campanha para assegurar que a Grécia forneça acesso seguro e legal para refugiados por meio da fronteira terrestre, como a melhor maneira de acabar com os afogamentos.
  • Aumentar a pressão sobre os governos da União Europeia para garantir que cumpram imediatamente e ampliem a promessa de transportar e acolher refugiados em toda a Europa.
  • Executar ações ágeis para combater o alarmismo causado pelo medo e o ódio contra os refugiados.
É fácil perder o ânimo diante da magnitude desta crise e suas causas profundas. Ainda assim, isso não pode ser usado como desculpa para não agir. Nossa comunidade incrível foi feita para momentos como este – vamos mostrar nossa solidariedade com as pessoas que estão corajosamente desafiando a morte e o terror para proporcionar segurança e liberdade para seus filhos e idosos. Mas vamos também nos unir aos heróis invisíveis que, dia após dia, trabalham incansavelmente para trazer esperança aos refugiados.

Clique nos links abaixo para fazer isso acontecer:

Seja em resposta ao ciclone mais destrutivo da história de Mianmar ou em face da terrível crise causada pelo vírus ebola, ou quando outras pessoas recorrem ao cinismo e ao desespero diante de ameaças ambientais ou sociais assustadoras, nossa comunidade mostra, em cada oportunidade, uma mistura única de humanidade, coragem e determinação. E sei que agiremos assim novamente.

Um abraço com esperança e gratidão,
 

Equipe da Avaaz

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Eduardo Cunha deflagra processo de impeachment contra Dilma Rousseff

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu prosseguimento nesta quarta-feira (2) ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, protocolado pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal.

Dilma está em seu gabinete, com equipe, e cogita fazer um anúncio ainda nesta quarta sobre o pedido de impedimento. 

A ação de Cunha é uma resposta à decisão dos deputados federais petistas de votar pelo prosseguimento da cassação de seu mandato. O deputado peemedebista é alvo de processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara. O órgão adiou nesta quarta a votação que irá decidir se o processo irá adiante ou será arquivado. A próxima reunião do Conselho será na próxima terça-feira.

Após negociação de bastidores, a bancada do PT na Câmara dos Deputados cedeu à pressão de sua militância e do presidente da legenda, Rui Falcão, e decidiu no início da tarde desta quarta que irá votar pela continuidade do processo de cassação do presidente da Câmara dos Deputados. Os três votos dos integrantes petistas no conselho são considerados cruciais para definir se o processo contra Cunha segue ou será arquivado.

Única pessoa com o poder de dar seguimento a um processo de impedimento da presidente da República, Cunha havia feito uma trégua com o Palácio do Planalto a fim de evitar a tramitação de processo pela sua cassação.
 
"Antes de fazer o anúncio oficial, Cunha ligou para o vice-presidente Michel Temer para informá-lo da decisão. Para evitar a deflagração do processo de impeachment, deputados petistas chegaram a ir ao gabinete do peemedebista para garantir que até a próxima terça-feira (8) seria possível reverter os votos no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

O Palácio do Planalto também informou ao presidente da Câmara dos Deputados que não tinha desistido de garantir ao peemedebista votos para o arquivamento do pedido de cassação. Em conversas reservadas, no entanto, o peemedebista disse que não podia mais confiar na promessa do governo federal.

Na avaliação de aliados de Cunha, com a deflagração do processo de impeachment, zera o placar do Conselho de Ética. O diagnóstico é de que, agora, DEM e PTB devem apoiar pelo arquivamento do processo.

Para tentar atrair os votos dos deputados federais do PSDB, o peemedebista fez questão de acolher o pedido apoiado pelo partido dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr.

Em troca, o peemedebista espera que o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), convença os dois deputados tucanos a mudar de posição pelo enterramento do pedido de cassação ou a renunciar ao posto. 
___________________________________________________________________________________________
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/12/1714133-cunha-deflara-processo-de-impeachment-contra-dlma.shtml#_=_ 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A tragédia de Mariana chegou ao mar. A nossa, só aguarda a hora para acontecer.

O mundo assiste abismado o terror perpetrado pela mineradora Samarco sobre parte do Brasil. Lama, destruição, mortes, degradação ambiental e sabe-se lá o que mais virá como resultado do maior desastre ambiental brasileiro.

Lágrimas, críticas, cobranças, ativismo ambiental na busca de salvar o que restou e o silêncio ... O sepulcral silêncio dos órgãos ambientais licenciadores e a inércia da justiça.

Estranhamente, nenhum, mas absolutamente nenhum dos conhecidos e responsáveis pelo desastre foi preso. Mais grave ainda é o fato de nenhum, mas absolutamente nenhum dos responsáveis pelo licenciamento da mineradora também foi levado à prisão.

O que vemos são famílias chorando seus mortos, a natureza destruída clamando providências e as autoridades atônitas sem saber o que fazer ante a gigantesca onda de destruição que avança sobre o Brasil.

Pelas aldeias provincianas, gestores avançam ávidos sobre o fértil terreno do licenciamento ambiental criando órgãos sem qualquer habilidade/capacidade para o controle e fiscalização. Mas com o intuito único de arrecadação irracional de recursos, não importando quão desastroso será o futuro.

Não é raro ver gestores de meio ambiente distribuindo licenças e até se vangloriando de facilitar/agilizar a sua liberação, ao mesmo tempo em que inexiste qualquer estrutura para a fiscalização ambiental. Órgãos sem servidores concursados e lotados de "convidados" com o objetivo único de atender interesses empresariais inescrupulosos.

E quem imagina que estando distante está a salvo do terror, nem sonha que o mal está se instalando com o aval de verdadeiros bandidos travestidos de gestores. Pessoas que verdadeiramente vendem licenças ambientais e, com elas, o futuro de toda uma população que poderá, assim como ocorreu em Mariana e continua avançando sobre o Espírito Santo, não se sabe quando, sucumbir com graves consequências.

No outro polo, ambientalistas lutando voluntariamente em defesa do meio ambiente, direito de todos, inclusive dos poluidores.

A tragédia de Mariana já chegou ao mar. A nossa, só aguarda a hora para acontecer.

O Mipibuense

sábado, 28 de novembro de 2015

47% do eleitorado não votaria em Lula em 2018, aponta Datafolha

Do ponto de vista eleitoral, o maior beneficiado com a combinação de crise política e econômica não parece ser o PSDB, principal opositor da presidente Dilma Rousseff, mas a hoje reclusa Marina Silva (Rede), ex-senadora que ficou em terceiro na disputa pela Presidência em 2014.

É o que mostra a pesquisa Datafolha nos dias 25 e 26 com 3.541 entrevistas e margem de erro de dois pontos.

Na simulação que coloca o senador Aécio Neves como candidato do PSDB, Marina avançou três pontos (de 18% para 21%) e agora aparece tecnicamente empatada com o ex-presidente Lula (22%) na segunda posição. O tucano lidera com 31%, mas tinha 35% na pesquisa anterior. 

VEJA A MATÉRIA COMPLETA EM

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/11/1712461-47-do-eleitorado-nao-votaria-em-lula-em-2018-aponta-datafolha.shtml#_=_

Control C + control V = 2,5 milhões

Consultoria do filho de Lula se baseou na Wikipédia, diz PF


O relatório final da Polícia Federal no inquérito da Operação Zelotes que investigou os negócios de Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, concluiu que ele se baseou em "meras reproduções de conteúdo disponível" na internet, "em especial no site Wikipédia", para produzir trabalhos que, segundo ele alegou à PF, justificariam o recebimento de R$ 2,5 milhões da firma do lobista Mauro Marcondes Machado.

Ao final dessa parte da investigação, entregue nesta semana ao Ministério Público Federal, a PF decidiu abrir um inquérito específico para aprofundar a apuração acerca dos pagamentos à empresa de Luis Cláudio, a LFT Marketing Esportivo. Além disso, a PF indiciou 19 pessoas, ou seja, apontou indícios suficientes para identificar a autoria de um crime –Luis Cláudio não está nessa leva de indiciados.

O Ministério Público deverá apresentar denúncia sobre a mesma investigação até a próxima segunda-feira (30), que poderá ou não concordar com os indiciamentos e a decisão da PF de desmembrar o caso relativo ao filho de Lula.

Além desse caso, a Zelotes mantém em andamento, ainda sem previsão de denúncia, outros 19 inquéritos policiais sobre irregularidades no Carf, o conselho vinculado ao Ministério da Fazenda que julga recursos de multas aplicadas pela Receita Federal.

Luis Cláudio entrou no radar da Zelotes após a quebra do sigilo bancário da microempresa do lobista, a Marcondes & Mautoni Empreendimentos e Diplomacia Corporativa. Os registros mostraram pagamentos a partir de 2014 no total de R$ 2,5 milhões e na mesma época em que o lobista recebeu R$ 16 milhões de duas empresas interessadas em benefícios fiscais do governo federal.

Com autorização da Justiça Federal, no final de outubro a PF fez busca e apreensão na sede da empresa de Luis Cláudio, em São Paulo.

Chamado pelos investigadores a dar explicações sobre os pagamentos, Luis Cláudio afirmou que o dinheiro se justificaria pela prestação de serviços na área esportiva, com "foco, em grande parte, relacionado à Copa do Mundo Fifa 2014 e às Olimpíadas 2016", conforme seus advogados divulgaram na época. O filho de Lula entregou à PF um material que, segundo ele, detalhava e confirmava os serviços prestados.

A PF recebeu as explicações com ceticismo. Segundo o relatório final, "uma primeira e rápida vista dos documentos" já indicou que "pareciam ser de rasa profundidade e complexidade, em total falta de sintonia com os milionários valores pagos".

A PF então produziu um relatório de análise específico sobre o material apresentado, que concluiu ser baseado em conteúdo encontrado na internet. Para a PF, o trabalho da LFT não tem "qualquer lastro metodológico científico ou de pesquisa de campo", além de uma qualidade "extremamente duvidosa". A PF concluiu que não é "minimamente crível" que Mauro Marcondes tenha contratado Luis Cláudio "ao mero acaso", pois ele "nunca tinha realizado qualquer trabalho semelhante anteriormente".

O inquérito apontou ainda que "não se sabia o custo da produção do estudo, tampouco a margem de lucro do trabalho". Os responsáveis pela contratação "não souberam falar com precisão sequer as datas em que os contratos foram assinados, o cronograma de pagamentos e as datas de entrega dos produtos contratados".
 
OUTRO LADO
Em nota divulgada na quinta-feira (26) a respeito de notícias sobre a conclusão do inquérito da Operação Zelotes, o advogado de Luis Cláudio da Silva, Cristiano Zanin Martins, reafirmou que seu cliente "prestou serviços na área de marketing esportivo para a Marcondes & Mautoni, através da LFT Marketing Esportivo, e que tais serviços foram comprovados".

O advogado não foi localizado pela Folha a partir das 21h desta sexta-feira (27) para comentar a afirmação da PF de que seu cliente utilizou material da internet, assim como o advogado de Mauro Marcondes.

Na nota, o advogado Martins afirmou que "foram entregues relatórios sobre cada um dos projetos elaborados, como documentou junto à Polícia Federal".
 
"A LFT recebeu pagamentos da Marcondes & Mautoni entre junho de 2014 e março de 2015, à medida que os trabalhos contratados foram executados. Todos os valores foram declarados à Receita Federal e houve a emissão de notas fiscais, com os devidos impostos recolhidos. Esta relação comercial foi a única que a LFT e Luis Cláudio mantiveram com a Marcondes & Mautoni", afirmou o advogado na nota.
___________________________________________________
Fonte: 

A voz do Planalto

O relógio marcava 19h59, na quarta (25), quando Renan Calheiros tomou o microfone para qualificar como "oportunista e covarde" a nota oficial na qual o PT tentava se desvincular dos atos de gangsterismo de Delcídio do Amaral. Depois, como a confirmar o diagnóstico de Calheiros, o líder petista Humberto Costa encaminhou o voto de sua bancada, contrário à prisão determinada pelo STF. Um a um, com apenas duas exceções, os senadores do PT expuseram-se ao escárnio público, votando pela libertação do celerado. Uma análise apressada indicaria a cisão entre a direção partidária e a bancada no Senado. De fato, não foi isso: os senadores petistas inclinaram-se à voz do Planalto. Delcídio é um fio desencapado.

A voz do Planalto soou três vezes na sessão do Senado. Na primeira, às 19h06, o deputado José Pimentel, líder do governo no Congresso, propôs que, violando a Constituição, os senadores escondessem seus votos na urna do segredo. Na segunda, pela boca alugada de Calheiros, o governo rasgou a nota petista assinada por Rui Falcão. Na terceira, às 20h59, quando tudo já estava perdido, Humberto Costa chamou seus pares a praticarem o gesto de autoimolação destinado a conquistar o silêncio do companheiro preso. Delcídio nunca foi um "soldado do partido", como Delúbio ou Vaccari. Mas, como eles, sabe demais.

O personagem que tramava melar a Lava Jato, organizando a fuga de Nestor Cerveró, um colaborador sentenciado, não é um senador petista qualquer. Desde abril, desempenhava o papel de líder do governo no Senado. Ele representava Dilma Rousseff na Câmara Alta, condição que não perdeu mesmo após a delação de Fernando Baiano, na qual figura como destinatário de US$ 1,5 milhão em propina pela compra da refinaria de Pasadena. Delcídio tem algo a dizer sobre o único documento do "petrolão" que leva a assinatura da presidente da República.

Pasadena ocupa um lugar político especial. O "petrolão" adquiriu dimensão explosiva em 18 de março de 2014, quando Dilma afirmou que, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, aprovou a aquisição com base em "informações incompletas" de um "relatório falho" produzido por Cerveró. Naquele dia, tentando insular-se, a presidente rompeu o cristal da confiança que a ligava a Lula: as relações entre ambos nunca mais foram as mesmas. Os blogs chapa-branca reverberaram a fúria do ex-presidente, vociferando contra a "traição". Dilma lançava Cerveró ao mar, desatando um nó invisível no trançado da malha do "petrolão". Hoje, tantos nós depois, só o incerto silêncio de Delcídio pode evitar a exposição do capítulo faltante na história oculta da Petrobras.
 
"No caso da Dilma, ele [Cerveró] diz: a Dilma sabia de tudo de Pasadena." São palavras de Delcídio, gravadas no smartphone do filho de Cerveró. Só néscios duvidam de que "Dilma sabia de tudo", mas um processo exige mais que uma delação premiada. Delcídio, um dos padrinhos da indicação de Cerveró à diretoria da Petrobras, sabe "de tudo" –e é por isso que a voz do Planalto contrariou a do PT na tensa sessão do Senado

Diversos fios conectam Delcídio a Bumlai, preso um dia antes. Foi o senador que apresentou o pecuarista a Lula, intermediando uma bela e proveitosa amizade. Segundo duas delações premiadas, a de Baiano e a do banqueiro Salim Schahin, Bumlai também operou na esfera da Petrobras, influenciando a bilionária licitação de um navio-sonda. Dilma "sabia de tudo" sobre Pasadena, mas talvez não soubesse de toda a extensão da pilhagem organizada na estatal. "Não é o meu governo que está sendo acusado atualmente", disse a presidente há um mês, colocando o acento no pronome "meu" para enviar uma mensagem óbvia

O Planalto assustou-se com a prisão de Delcídio. Mas o outro Planalto, o Planalto do B, tem motivos ainda maiores para acender a luz de alerta vermelho.
___________________________________________________________
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/demetriomagnoli/2015/11/1712276-a-voz-do-planalto.shtml#_=_

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Black Friday

Hoje é o dia da famosa e concorrida Black Friday. Por todo o dia lojas e sites de todo o mundo estão oferecendo promoções e descontos.

 Porém, você precisa ter cuidado para que amanhã não acorde em uma black fraude.

A primeira orientação é verificar se a oferta é real. Ou seja, se aquele produto que você vai comprar está com desconto. Muitas lojas de má fé aumentam o preço do produto e oferecem oferta que, na verdade, nada tem de oferta. Dessa forma, você termina por pagar a metade do dobro do valor.

Para lhe ajudar divulgamos a lista dos sites que não merecem confiança e deve ser evitados. A lista é do PROCON  de São Paulo e é uma boa ferramenta de apoio ao consumidor para não ser lesado.

Mas, a melhor indicação é ficar atento. Verifique se a loja ou site é idôneo, se tem reclamações antes de fazer a compra.

Para verificar a lista de sites evitáveis clique no link abaixo.


O Mipibuense

terça-feira, 24 de novembro de 2015

PF prende pecuarista amigo de Lula em nova fase da Lava Jato

A Polícia Federal iniciou na manhã desta terça-feira (24) a 21ª fase da operação Lava Jato. O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi preso em um hotel de Brasília.
 
Bumlai iria depor nesta tarde na CPI do BNDES. O banco contornou uma norma interna que o proíbe de conceder empréstimos a empresas cuja falência tenha sido requerida na Justiça e concedeu crédito de R$ 101,5 milhões ao pecuarista

Bumlai foi descrito pelo delator da Operação Lava Jato Fernando Soares, o Baiano, como uma espécie de lobista na Sete Brasil, empresa que administra o aluguel de sondas para a Petrobras no pré-sal. Em depoimento, Baiano disse que em 2011 era representante da empresa OSX, de Eike Batista, que tentava obter contratos na Sete Brasil.

Baiano, de acordo com o documento, procurou ajuda de Bumlai porque soube que ele tinha proximidade com o ex-ministro Antonio Palocci.

Na operação Passe Livre estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão.

O pecuarista, em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo", afirmou que levou o presidente da Sete Brasil a um encontro com Lula, mas negou ter providenciado benefícios a parentes dele.

Bumlai também disse que recebeu um repasse de Baiano referente a um empréstimo. Ele também nega ter intermediado o pagamento de uma dívida do PT com o Banco Schahin.
 
Após a divulgação do caso, Lula afirmou que nunca atuou como intermediário de empresas nem autorizou lobby em seu nome.
 
NORA DE LULA
Bumlai, que já foi um dos maiores criadores de gado do país, tornou-se alvo das investigações da Lava Jato depois que dois delatores relataram que ele teria repassado recursos para uma nora de Lula e ajudado a quitar dívidas do PT, o que ele nega ter feito.

O balanço da São Fernando Energia em 2011 mostra a empresa em situação dramática. As dívidas da companhia eram 9,5 vezes maiores do que o patrimônio líquido. Seria como um cidadão ter R$ 100 mil em sua conta e, ao mesmo tempo, uma dívida R$ 950 mil.

Após a autorização do BNDES, os R$ 101,5 milhões foram repassados à empresa de Bumlai pelo Banco do Brasil e pelo BTG, que atuaram na operação como agentes intermediários do banco público e assumiram parte dos riscos.
 
OPERAÇÃO PASSE LIVRE
As diligências estão sendo realizadas nas cidades de São Paulo, Lins (SP), Piracicaba (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Campo Grane (MS) e Dourados (MS).

Seis pessoas também estão sendo procuradas para que sejam levadas à PF para prestar depoimentos.
Segundo a PF, as investigações da nova fase têm como foco a contratação de um navio sonda da Petrobras "com concretos indícios de fraude no procedimento licitatório".

"Complexas medidas de engenharia financeira foram utilizadas pelos investigados com o objetivo de ocultar a real destinação dos valores indevidos pagos a a agentes públicos e diretores da estatal", de acordo com a polícia.

Os investigados na nova fase são suspeitos pela prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, fraude a licitação, falsidade ideológica e falsificação de documentos.

Os mandados estão sendo cumpridos por 140 policiais federais e 23 auditores fiscais.
 ______________________________________________________________
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/11/1710224-pf-inicia-21-fase-da-operacao-lava-jato.shtml#_=_