sexta-feira, 15 de maio de 2015

STVBrasil fará plantão para tirar dúvidas da população sobre seus direitos

Neste sábado, 16, a STVBrasil - Sociedade Terra Viva estará oferecendo mais um Plantão Terra Viva em sua sede de São José de Mipibu, no horário das 08 às 12 horas.

Então, se você tem alguma dúvida sobre os seus direitos ou se alguém lhe agrediu ou violou seu direito procure o Centro de Referência em Direitos Humanos da Sociedade Terra Viva. Você não está sozinho(a).

Na Sociedade Terra Viva você vai contar com amigos e amigas prontos para lhe ajudar a lutar pelos seus direitos.

E você empresário e empresária que pretende agregar valor à sua empresa com a prática da responsabilidade social ajude ao seu povo, o povo mipibuense apoiando os nossos projetos sociais. Entre em contato com a STVBrasil pelo telefone 32733980 / 88790727.

BAZAR TERRA VIVA

Aproveite e conheça também o Bazar Terra Viva, onde você vai encontrar produtos com preços especiais.

O Bazar Terra Viva é um projeto social da STVBrasil e toda a sua renda é revertida em benefício da nossa gente, nosso povo.

Apoio:
Receita Federal, Prefeitura Municipal de São José de Mipibu, Secretaria Municipal de Saúde, Cortez On Line, Comercial Corcino, Leda Empório e Supermercado Denes.

Assessoria de Comunicação
STBrasil
Sociedade Terra Viva

quinta-feira, 14 de maio de 2015

PT copia FMI para tentar se salvar

O Brasil vai ao fundo

Um dos maiores inimigos do PT ao longo de sua trajetória, o receituário do FMI (Fundo Monetário Internacional) talvez salve o partido duas vezes no comando da Presidência da República.

A série de ajustes conduzida neste momento por Joaquim Levy é pura prescrição do FMI, instituição onde o ministro da Fazenda trabalhou por sete anos.

Na terça (12), o Fundo fez elogios às ações de Levy. No mesmo dia, o britânico "Financial Times" o chamou de "falcão fiscal treinado na Universidade de Chicago".

O receituário do FMI é sempre previsível e clássico, destinado a países que chegam ao fundo do poço, como o Brasil sob Dilma.

Corte de despesas e aumento de receitas quando há crises fiscais, mais a implosão de programas insustentáveis do ponto de vista atuarial. Os cortes no seguro desemprego e pensões por mortes são parte dessas medidas.

De saída, o FMI também impõe a seus endividados forte elevação dos juros para conter a inflação e tentar amenizar os efeitos de outro instrumento do receituário: um "tarifaço" a fim de corrigir preços defasados e equilibrar o caixa de empresas fornecedoras de energia, combustíveis etc. para que possam perpetuar investimentos.

A lógica do Fundo é que contas em dia geram confiança entre investidores privados e tiram a pressão do peso do governo sobre a economia. O objetivo é aproximar ao máximo o país da economia de mercado.

A primeira vez que o Fundo Monetário salvou o PT foi em 2003, quando Lula assumiu a Presidência pendurado em empréstimo de US$ 30 bilhões. O então ministro da Fazenda Antonio Palocci fazia visitas constantes ao Fundo, assim como o próprio Levy, então secretário do Tesouro, que poucos anos antes havia se desligado do FMI.

Se olharmos para todos os países que precisaram de dinheiro do Fundo para se manter à tona, veremos que a base do receituário é sempre a mesma. Há doses extremas do mesmo remédio para problemas extremos, como na Grécia agora.
O Brasil segue mais uma vez o mesmo caminho. E ele pode de fato melhorar as condições macroeconômicas. O problema é que a lógica de encaminhar um país rumo à economia de mercado requer outras mudanças estruturais para azeitar setores importantes.

No Brasil, estamos ainda na fase aguda do ajuste, que vai sendo feito com as dificuldades presentes no Congresso. Mas será necessária toda uma segunda rodada de mudanças, que passa pelo fortalecimento de agências reguladoras (hoje esvaziadas), maior eficiência de ministérios e seus gastos, combate ao desperdício e estímulo à competição privada.

Essa será uma fase bem mais difícil e lenta. Mas necessária para não voltarmos, mais à frente, a recorrer indefinidamente ao receituário emergencial do Fundo.
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/fernandocanzian/2015/05/1628888-o-brasil-vai-ao-fundo.shtml