sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Banda KOMODO (hoje na CIENTEC UFRN)







































Rock do bom, Banda KOMODO, na CIENTEC.


Hoje, 23/10, 21 horas, no auditório da Escola de Música da UFRN.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Delator revela encontros na casa de Eduardo Cunha para cobrar propina atrasada

Fernando ‘Baiano’ Soares, apontado como um dos operadores de propinas na Petrobrás ligado ao PMDB, descreveu aos investigadores da Operação Lava Jato, em sua delação premiada, como acertou com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estratégias para pressionar o lobista Julio Gerin Camargo a pagar US$ 16 milhões em propinas atrasadas, relativas a contratos de construção de navios-sonda da Petrobrás. Segundo Baiano, foram reuniões na casa e no escritório do presidente da Câmara, no Rio, ocorridas entre 2010, na época de campanha eleitoral, e 2011.

“Entrando pela portaria principal do condomínio, virando à esquerda, acredita que seja a quarta casa da rua, sendo uma casa amarela, com alguns detalhes em branco”, disse Fernando Baiano, ao descrever aos procuradores e delegados da Lava Jato um dos primeiros encontros que teve com o peemedebista na residência do parlamentar. “Na Barra da Tijuca, no Condomínio Park Palace.”

Neste endereço, Fernando Baiano diz que foi selado o acordo entre ele e Eduardo Cunha para o uso de requerimentos oficiais da Câmara dos Deputados como forma de pressionar o lobista Julio Camargo a pagar a propina atrasada.

O dinheiro era referente à contratação de um dos dois navios-sonda (Petrobras 10000 e Vitoria 10000) da Samsung Heavey Industries, da Coreia, em parceria com o Grupo Mitsui, do Japão. Os negócios fechados entre 2006 e 2007, pela Diretoria de Internacional da Petrobrás – cota do PMDB no esquema de fatiamento político da estatal, que inclui ainda PT e PP – envolveram US$ 35 milhões em propina. Desse valor, US$ 5 milhões teriam ido para as contas secretas de Eduardo Cunha, na Suíça, ou disponibilizados em recursos, doações a uma igreja e horas de voo em um jato.

“É uma casa de dois andares, sendo uma casa aparentemente espaçosa”, contou Fernando Baiano, buscando na memória detalhes dos encontros que teve com o presidente da Câmara. “Na casa de Eduardo Cunha, ao adentrar, o escritório onde se reunia com ele (Fernando Baiano) ficava na primeira porta do lado esquerdo, razão pela qual não teve muito contato com o restante da residência.”

TRECHO DELAÇÃO 3 SOBRE CASA EDUARDO CUNHA

































As declarações de Baiano foram prestadas no dia 10 de setembro de 2015, à Procuradoria Geral da República, nos inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal (STF). Parte delas, como esse termo de número 3, foram também anexados aos autos da Lava Jato, em Curitiba – onde estão processos que envolvem alvos sem foro privilegiado.

Eleições. A primeira reunião descrita pelo lobista na residência de Cunha teria ocorrido no segundo semestre de 2010, quando o presidente da Câmara era um dos candidatos a deputado federal pelo PMDB do Rio. “Nesta reunião o depoente (Fernando Baiano) explicou a Eduardo Cunha que tinha feito duas reuniões com Julio Camargo, assim como alguns contatos telefônicos, mas que Julio ainda estava buscando ganhar tempo, ’empurrando com a barriga'”, registra a força-tarefa da Lava Jato, no termo de delação número 3 do lobista do PMDB.

O lobista relatou que “como estava no auge da campanha eleitoral, Eduardo Cunha disse que naquele momento não tinha como gastar tempo com aquilo, mas que iria pensar em algo e voltaria a falar” com Baiano ‘oportunamente’.

Pós-eleição. O desfecho da história, que tem interesse crucial para os investigadores da Lava Jato, teria ocorrido no primeiro semestre de 2011. “Só voltou a falar com Eduardo Cunha após as eleições, oportunidade em que esteve no escritório dele para parabeniza-lo pela reeleição”, conta Fernando Baiano.

Uma nova reunião na casa do presidente da Câmara, no Rio, veio a acontecer em março de 2011, diz o delator. “Nesta reunião, o depoente (Fernando Baiano) perguntou se não poderia ser retomado o assunto de Julio Camargo e o que Eduardo Cunha poderia fazer algo”, registrou o delator. Ele propôs então que a cota de 20% da dívida de propina que seria dada para Cunha seria elevada para 50%, em contrapartida a uma “pressão mais forte, como uma reunião em que ele estivesse presente ou outra coisa do tipo”.

Seriam US$ 16 milhões, sendo que parte disso já comprometida com a corrupção de agentes públicos da Petrobrás, como Nestor Cerveró e Eduado Musa – delator da Lava Jato. “Eduardo Cunha disse que iria pensar em alguma forma mais efetiva de cobrar Júlio Camargo, pois se fizesse uma reunião com ele, pressionasse e não tivesse resultado, ficaria ruim”, explicou Fernando Baiano.

TRECHO DELAÇÃO 3 SOBRE REQUERIMENTO CUNHA

Solução parlamentar. O lobista atribui ao presidente da Câmara a saída encontrada por eles para pressionar com efetividade o representantes das multinacionais que construíram os dois navios sondas, usando a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), como autora do pedido.

“Tempo depois, por volta de abril de 2011, Eduardo Cunha mandou uma mensagem, pedindo para o depoente se encontrar com ele no escritório do Rio de Janeiro de Eduardo Cunha”, registra a Procuradoria.

“Nesta reunião Eduardo Cunha disse que havia tomado a decisão de fazer um requerimento na Comissão de Fiscalização da Câmara pedindo explicação sobre os negócios de Julio Camargo.”

Pistas. Os investigadores da força-tarefa da Lava Jato têm elementos suficientes para apontar o envolvimento de Cunha no esquema de corrupção na estatal. O relato do lobista Fernando Baiano, que está preso desde dezembro de 2014, em Curitiba – sede das investigações – traz elementos, como os registros do condomínio, sobre esses supostos encontros narrados na delação.

“Há uma câmera logo que se chega, apontada para dentro do veículo”, afirmou Fernando Baiano. “Após anotar a placa, se questiona qual seria o destino e então era feita uma ligação pelo funcionário da guarita para a casa de Eduardo Cunha, pedindo autorização para entrar”, explica o delator aos investigadores, que buscam pistas de registro dos encontros.

O presidente da Câmara negou repetidas vezes o recebimento de propinas no esquema Petrobrás. O PMDB tem reiterado que jamais autorizou qualquer pessoa a agir em nome do partido.
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Fonte: Estadão

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Edital de cordéis tem inscrições prorrogadas



A Fundação José Augusto publicou no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (21) portaria que prorroga as inscrições para o edital da Coleção Chico Traíra. Os poetas populares poderão enviar seus cordéis até o dia 20 de novembro.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Fundação José Augusto, abre inscrições para o edital de cordéis da Coleção Chico Traíra de 2015, nesta terça-feira (6). Cada autor pode participar com apenas uma proposta. Os poemas devem ser entregues na FJA (Rua Jundiaí, 641 - Tirol, em Natal) até o dia 20 de outubro, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 13h.

O texto deve estar em cópia impressa e em um CD ou pendrive com o nome do autor, mais uma pequena biografia (com no máximo 10 linhas), além dos anexos preenchidos e termo de entrega e compromisso.

Doze títulos serão escolhidos. Destes, pelo menos três serão de mulheres cordelistas. Em caso de a cota não ser atingida, a comissão de análise selecionará outros trabalhos, preenchendo o que prevê o edital. Métrica, rima, coerência do texto e ritmo serão analisados pela comissão avaliadora, que é formada por Jorge Rodrigues da Silva, Aucides Bezerra de Sales e Paulo Varela.  

A ideia é estimular e apoiar a produção potiguar desse gênero literário, bem como divulgar e valorizar o trabalho dos poetas populares norte-riograndenses.  Cada cordel premiado terá uma tiragem de mil exemplares (30% fica na FJA, 10% são para o xilogravador e 60% para o escritor).
Fundação José Augusto
Governo do Estado do Rio Grande do Norte
Assessoria de Imprensa - (84) 3232 5321
Isabela Santos - (84) 9916 1236
www.cultura.rn.gov.br

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Aluna da UFRN vence prêmio mundial de design da Eletrolux


O Weaver, um pequeno aparelho de formato esférico, dividido ao meio, com funções de recuperar tecidos, para uso doméstico, desenvolvido pela aluna Larissa Trindade, do Curso de Design da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é um dos quatro produtos vencedores do Prêmio de Design Lab Eletrolux 2015. O prêmio de 2 mil euros contempla a autora do projeto de design mais votado pelo público global (People’S Choice) e será entregue na Suiça, em data a ser marcada.

No certame internacional da Eletrolux o produto da aluna da UFRN foi o único concorrente de instituição pública. Ultrapassou 1.700 inscritos e disputou com, apenas, três projetos brasileiros. O trabalho foi desenvolvido no primeiro semestre deste ano, na disciplina Projeto e Produto III, sob orientação do Prof. Cristiano Alves da Silva, no Curso de Design da UFRN, um curso ainda novo no âmbito estadual e, por isso, pouco conhecido, lembra o professor.

Entretanto, desde 2013 Cristiano Alves estimula a participação dos alunos nesse concurso.  “Essa conquista é de imensa relevância para o Curso de Graduação em Design da UFRN, visto que é um curso de pouca expressão no cenário potiguar. O design é, reconhecidamente, meio de inovação e competitividade industrial em muitos países e estados do Brasil, locais onde o desenvolvimento industrial é destacado”, pontua o professor que integra, atualmente, o corpo docente da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ao ser parabenizado pela reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva Cruz, Cristiano Alves reitera que “o prêmio coloca e destaca a competência do design potiguar em nível global, apesar das carências estruturais do curso”.

Relevância 
Para a vencedora Larissa e a equipe colaboradora (Renata Lima, Edinara Medeiros e Amanda  Pereira), a premiação representa um grande reconhecimento acadêmico, enriquecendo os respectivos currículos, visto que o concurso é um dos mais importantes na área de design no mundo.  Conforme as regras do concurso, os direitos dos projetos vencedores passam a ser da organização promotora do prêmio.
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Fonte: Ascom-reitoria/UFRN