quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Abandonado por vocês ...

Aliados abandonam Cunha em processo de cassação

Grupos significativos do chamado "centrão" decidiram não participar da tentativa de salvar o mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que reforça a tendência de que ele tenha o mandato cassado na votação prevista para a noite de segunda (12).
O "centrão" formava, com o PMDB, a base de sustentação de Cunha, que está afastado do mandato desde 5 de maio por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

Líderes de dez partidos políticos (PT, PSDB, PSB, DEM, PRB, PDT, PC do B, PPS, PSOL e Rede), que reúnem 238 deputados, já haviam afirmado à Folha que suas bancadas votarão em peso pela cassação de Cunha, apenas 19 votos a menos do que o mínimo exigido para a punição (257 dos 511 votos possíveis).

Os maiores partidos do "centrão" são o PP (47 cadeiras), o PR (42), o PSD (35), o PRB (22) e o PTB (18). O PRB já declarou apoio ao parecer do Conselho de Ética pela cassação de Cunha.

A Folha apurou que PR e PSD caminham em sentido similar. Não haverá decisão uniforme, mas a tendência é a de que a maior parte dos parlamentares dessas siglas votem contra o ex-aliado.

O PSD do ministro Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) teve o apoio extraoficial de Cunha na disputa pela presidência da Câmara, em julho, quando Rogério Rosso (DF) foi derrotado por Rodrigo Maia (DEM-RJ). Entretanto, o partido já havia votado em peso contra o peemedebista no recurso em que ele tentava anular, na Comissão de Constituição e Justiça, seu processo de cassação.

O PR tem em suas fileiras alguns dos principais aliados de Cunha, como João Carlos Bacelar (PR-BA) e Wellington Roberto (PB), mas grande parte da legenda se distanciou do deputado afastado durante a disputa pela presidência da Câmara.
No primeiro turno da eleição, esse grupo apoiou a candidatura de Fernando Giacobo (PR-PR) e, no segundo turno, a de Rodrigo Maia.

A tendência é a de que haja votos pela cassação também no PP, PTB e PMDB (a maior bancada da Casa, com 66 cadeiras), mas em menor escala –a não ser que até segunda a percepção da cassação se consolide entre os deputados, o que criaria uma onda contra o peemedebista.

A perspectiva de vitória ou derrota é um fator que tradicionalmente influencia o voto dos parlamentares. É possível perceber isso na própria tramitação do processo de cassação contra Cunha.

No Conselho de Ética, onde o resultado foi uma incógnita até o minuto final, houve a aprovação do parecer pela cassação por estreita margem, 11 votos a 9.
Já na análise do recurso em que ele pedia a anulação do processo na CCJ, os próprios aliados reconheciam a derrota com antecedência. Com isso, o resultado foi largo –48 votos a 12 contra Cunha.

Entre deputados, há ainda o temor de que a ausência ou o voto favorável ao peemedebista os prejudique nas eleições de outubro.

Mesmo que vários deles não sejam candidatos, praticamente todos estão envolvidos na campanha de aliados.

Dos 18 líderes de bancadas ouvidos pela Folha durante esta semana, por exemplo, nenhum declarou voto favorável a Cunha.

OFENSIVA
Apesar do cenário desfavorável, Cunha e aliados mantêm a pressão para evitar a cassação. A primeira movimentação desse grupo foi para esvaziar a sessão. Ausências e abstenções contam como voto a favor de Cunha.

Nos últimos dias, porém, aliados afirmam que vão tentar aprovar uma pena mais branda, a suspensão do mandato por seis meses.

Essa mudança não tem respaldo legal, diz a área técnica da Câmara. Rodrigo Maia irá, então, rejeitar essas manobras, mas a palavra final caberá ao plenário. Ou seja, para fazer valer essa tese, os aliados de Cunha precisam comparecer à sessão em maior número do que os favoráveis à cassação.

A votação de segunda, que começa às 19h, é aberta. O próprio Cunha poderá comparecer à sessão para se defender das acusações.

Se cassado, ele ficará inelegível até janeiro de 2027, quando terá 68 anos.

O peemedebista enfrenta o processo de cassação desde novembro do ano passado, por ter omitido de seus colegas a existência de contas no exterior vinculadas a ele.
Cunha também é réu em dois processos e alvo de outras investigações no STF, sob a acusação ou suspeita de ser um dos principais integrantes do esquema de corrupção na Petrobras.
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/09/1811173-aliados-abandonam-cunha-em-processo-de-cassacao.shtml

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Parabéns pelos três anos de casamento!



Parabenizamos as amigas Fran e Janaína pelo aniversário de três anos de CASADAS!
O casal entrou para a história de São José de Mipibu como exemplo de que o amor supera barreiras, muitas vezes intransponíveis.
Desejamos tudo de bom ao casal que teve a coragem de ousar e afirmar que "Toda forma de amar vale a pena!"
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Greve fecha mais de 7.000 agências bancárias em 1º dia de paralisação

O primeiro dia de greve dos bancários paralisou 7.359 agências das cerca de 20 mil que estão sob o guarda-chuva da Contraf (confederação que representa trabalhadores do ramo financeiro) em todo o país —o que corresponde a aproximadamente 31% das agências. Também foram afetados centros administrativos e de atendimento telefônico ao cliente.
Bancários pedem reajuste de 5% acima da inflação do período (de 9,57%). Os bancos ofereceram, até aqui, aumento de 6,5% (abaixo da inflação) sobre o salário e benefícios –como vale­-alimentação e auxílio­-creche–, além de abono no valor de R$ 3.000.
Já no primeiro dia de greve, bancos chamaram sindicatos dos trabalhadores para uma nova rodada de negociações, que ocorrerá na sexta-feira (9). Roberto von der Osten, presidente da Contraf, atribuiu a chamada de negociação à grande adesão dos trabalhadores.
"A greve cresceu 17% neste primeiro dia em relação ao primeiro dia de greve no ano passado. Creio que isso estimulou a nova proposta", disse.
A paralisação prosseguirá na quinta-feira (8). Em 2015, a greve se iniciou em outubro, durou 21 dias e garantiu à categoria um reajuste de 10%, com aumento real de 0,11%.

SÃO PAULO
Em São Paulo, o Sindicato dos Bancários diz que 680 agências ficaram fechadas e 35 mil trabalhadores cruzaram os braços, cerca de um quarto dos filiados do sindicato da capital.
Pela manhã, a adesão à greve era forte na maior parte das agências da Avenida Paulista. Correntistas, no entanto, não enfrentavam grandes transtornos. Sem acesso ao atendimento presencial, clientes utilizavam normalmente as salas de autoatendimento.
Folha encontrou algumas agências funcionando na região. Na agência do Banco do Brasil na esquina com a Bela Cintra, havia atendimento de gerentes, mas os caixas estavam fechados. As agências Estilo (para clientes com renda acima de R$ 9.000) também atendiam normalmente, "até que o sindicato mandasse fechar", disseram recepcionistas. Correntistas do banco gaúcho Banrisul encontraram portas abertas.

O QUE OS BANCÁRIOS PEDEM

>>> reajuste - 5% mais a inflação de 9,57%
>>>benefícios - R$ 880 em vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche
>>>piso - R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese)
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O QUE OS BANCOS OFERECEM

>>> reajuste - 6,5% sobre salário e benefícios
>>>abono - R$ 3.000
>>>piso - R$ 2.842,96
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BANCOS DURANTE A GREVE

1 - Pagar contas
O cliente do banco pode utilizar internet banking e aplicativos para celular do banco para efetuar o pagamento. Para isso, confira se as senhas os aplicativos estão funcionando e vá a agências ainda não paralisadas para atualizá-las. Os caixas eletrônicos e correspondentes bancários, como agências lotéricas, Correios e até alguns supermercados também recebem pagamentos de contas
Em caso de dificuldade, o cliente pode entrar em contato com a empresa e pedir alternativas para realizar o pagamento. É importante registrar o pedido, enviando por e-mail ou anotando o número de protocolo de atendimento. Caso o fornecedor não dê opções para pagar a conta, o consumidor deve usar esses documentos para reclamar junto a um órgão de defesa do consumidor.
2 - Transferências de dinheiro
É possível fazer por internet banking, celular, caixa eletrônico e atendimento por telefone.
Atenção: os valores das transferências podem ser limitados por esses canais, dependendo do seu perfil de renda e padrão de gastos. Se existe a previsão de uma transferência nos próximos dias, procure uma agência que ainda esteja funcionando
3 - Investimentos e resgates
Também podem ser feitos por internet, aplicativo, caixa eletrônico e central de atendimento por telefone. Seja qual for o canal de atendimento, lembre-se de pesquisar o rendimento oferecido e as taxas cobradas para aplicar ou resgatar o dinheiro aplicado
4 - Empréstimos e financiamentos
Os bancos também oferecem crédito pessoal em condições pré-aprovadas nas plataformas de atendimento eletrônico. Lembre-se, no entanto, que as taxas nessas modalidades costumam ser altas e devem ser usadas apenas em emergências.
Para quem precisa renegociar dívidas, os grandes bancos oferecem plataformas de renegociação sem atendimento ou então permitem o envio de propostas pela internet.
A documentação para financiamento imobiliário é entregue na agência. Esse tipo de crédito tende a ficar suspenso durante a greve.

Com Reuters
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/09/1810851-greve-fecha-mais-de-7-mil-agencias-bancarias-em-1-dia-de-paralisacao.shtml