sexta-feira, 3 de abril de 2009

DO DISCURSO À PRAXIS

É quase uma constante o uso de termos como acessibilidade,

inclusão, democracia, participação, nas falas de muita gente

que é alçada ao poder por ordem do Povo.

Todavia, a prática destas mesmas pessoas, empoderadas,

não condiz, em nada, com seus discursos. Ou seja, uma

coisa é o discurso e outra coisa é a prática da vida diária.

Como pode, quem é pago pelo Povo e, diga-se de passagem

muito bem pago, trabalhar contra este mesmo Povo? Não

seria por em risco seus altos ganhos? Não seria por em risco a

sua própria credibilidade? A sua moral? A Sua ética?

Mas estas pessoas não têm ética, moral ou sequer o mínimo

de senso humanitário. Pois, o que as move é, única e

exclusivamente o interesse próprio, em prejuízo do interesse

da coletividade. São alçadas ao poder para a defesa dos

interesses de toda uma população, sua proteção, sua melhoria

de qualidade de vida. Mas enganam e, ao sentar no trono

popular, passam a integrar as velhas e corroídas estruturas

que historicamente expropriam, violam, roubam e sonegam

os direitos à vida, à saúde, ao trabalho, dignidade e justiça.

Mas é esta a nossa realidade e a pergunta que sempre

devemos fazer para nós mesmos é:

O que estamos fazendo para mudar esta realidade?

O que você fez hoje?

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