A CRECHE DA DONA ELIANA ...

Dona Eliana, dona da creche do Pau Brasil, terá que escolher entre ser diretora da creche e ser dona da creche.

A informação é do blog Informativo Mipibuense, apesar da edição sair na defesa da ilegalidade.

Dona Eliana, que se diz voluntária, mas que de voluntária não tem nada, não está satisfeita com a recomendação do Ministério Público e pediu até para que as mães dos alunos fizessem uma abaixo assinado em sua defesa.

Hora, irmãos e irmãs, trabalho voluntário é aquele que não é pago e, no caso da creche da Dona Eliana, tanto a própria casa onde funciona a creche é paga, quanto a diretora também á paga com o nosso dinheiro.

De voluntário, mesmo, só tem o nome e olhe lá. Nós, o Povo, é quem pagamos tudo.

Um leitor dO Mipibuense nos enviou o comentário abaixo que publicamos, para que sirva de exemplo de fala local e argumento popular contraditório.

COMENTÁRIO

"Dona Eliana,

a senhora mistura trabalho voluntário com contrato pago pela prefeitura.

Quando a senhora alugou sua casa e foi contratada pela prefeita, não existe mais TRABALHO VOLUNTÁRIO.

Ao alugar sua casa e arranjar o emprego de diretora sem fazer concurso público, como a maioria dos brasileiros e dos jovens do Pau Brasil têm que fazer para poder conseguir uma vaga, a senhora assumiu o compromisso de ter que obedecer a lei. E a lei diz que a senhora não pode ser diretora e alugar a sua casa a prefeitura.

Dona Ëliana, será que a alimentação das crianças também é misturada com a da sua casa?

O Povo Mipibuense pode fiscalizar isso?

Porque que a senhora pode receber dinheiro da prefeitura sem fazer concurso e os jovens do Pau Brasil têm que fazer concurso para poder conseguir um emprego?

A senhora é especial?

É porque a senhora é branca e tem condições?

É porque tem carro?

É porque é da igreja?

Sou negro, 22 anos, pobre, católico, morador do Pau Brasil e até esta idade ainda não tenho um emprego, mesmo tendo feito vários concursos ainda não consegui passar.

Gostaria de ter o mesmo tratamento que a senhora, alugar a minha casa para a prefeitura ou, pelo menos, arranjar o emprego de diretor.

A senhora deixa?"