O papa Bento 16 pediu nesta sexta-feira em Roma perdão público a Deus e às vítimas de padres pedófilos, e prometeu que fará "tudo o que for possível para que abusos semelhantes não voltem a acontecer jamais".
As declarações chegam em meio a uma das piores crises já enfrentadas pela Igreja Católica, que nos últimos meses lidou com escândalos de pedofilia e abusos em diversos países do mundo, renúncias de bispos e acusações de acobertamento de denúncias pelo próprio papa quando ainda era o cardeal Joseph Ratzinger.
O pontífice pediu perdão durante o sermão que realiza na praça de São Pedro, no Vaticano, perante 15 mil sacerdotes de todo o mundo, com os quais encerra as celebrações do Ano Sacerdotal.
O bispo de Roma assegurou que, a partir de agora, na admissão ao ministério sacerdotal e na formação dos futuros sacerdotes, será examinada exaustivamente "a autenticidade da vocação".
Ainda na semana passada, durante visita ao Chipre, o papa fez um chamado ao diálogo entre as religiões cristã e muçulmana.
Enquanto escândalos de pedofilia envolvendo o clero abalam a Igreja Católica e revelações de abusos cometidos por clérigos contra menores se multiplicam no mundo, o papa também destacou a necessidade de que haja "sacerdotes bons e santos".
"A Igreja adquiriu uma consciência renovada da necessidade de sacerdotes bons, santos e bem formados", disse Bento 16 ao se reunir com a pequena comunidade católica da ilha em uma escola maronita da capital cipriota.
Em 27 de maio, Bento 16 já tinha condenado estes casos de pedofilia, estimando que são "motivo de escândalo" que devem levar a "aprender de novo a penitência" e "aprender por uma parte o perdão e por outra, a necessidade de Justiça".
Mas na ilha do Chipre, dividida desde 1974 entre comunidades turco-cipriota ao norte e greco-cipriota ao sul, o papa também insistiu na importância do diálogo entre as religiões, estimando que "ainda resta muito a fazer no mundo".
"Só com um trabalho paciente é possível construir a confiança mútua, é possível superar o peso da história passada e as diferenças políticas e culturais entre os povos podem se tornar razão para trabalhar em uma compreensão mais profunda", disse o pontífice durante encontro na escola Santo Maron de Anthupolis, bairro de Nicósia.
"Animo-os a favorecer a criação de tal confiança mútua entre cristãos e não-cristãos, como base para fundar uma paz duradoura", acrescentou durante a visita.
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Fonte: Folha.com
hoje ninquem quer ser coroinha,tem nego que ja foi coroinha e agora ta dizendo que foi o irmao gemeo
ResponderExcluirPrecisamos de padre na nossa comunidade com a indole e o respeito de Monsenho Antonio Barros.HOJE o que encontramos na maioria das vezes são meros aproveitadores que se intitulam de padre para ludibriar o pobre e se beneficiar dos que tem um poder aquisitivo melhor. Através de jantares, almoços e muitas vezes doações de cavalo jumento burro tudo em prol da paroquia . Agora seja.
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