DE EDUCAÇÃO, TRABALHADORES E FALTA DE RESPEITO EM SÃO JOSÉ DE MIPIBU

Após iludir e inebriar toda a categoria dos trabalhadores em educação, a prefeita, por delegação, passou literalmente a perna nos servidores públicos municipais da educação.

Em uma estratégia antiga, a famosa empurrada de barriga, o governo municipal prorrogou a mudança de nível dos trabalhadores em educação mesmo diante da força da lei do Plano de Cargos, recentemente aprovada debaixo de cacete e que registrou os piores prejuízos que a categoria já viu. Ou seja, o próprio Plano de Cargos que fora aprovado nos moldes do que a prefeita pediu, agora passa a não ser cumprido. Pelo menos no tangente ao atendimento das mudanças de letra e outras determinações dos trabalhadores que já contam com tempo suficiente para tanto.

Uma vergonha que a classe dos trabalhadores em educação esteja submetida a tamanha humilhação e vitimada por tanto abuso. Esta atitude da prefeitura viola os dispositivos legais do Plano de Cargos e lança na vala comum o que deveria representar avanços significativos para os trabalhadores. Observe que a mudança de letra, por exemplo, significa não apenas a ascenção funcional, mas também um simbólico aumento nos ganhos do trabalhador que tem como objetivo fomentar o melhor desempenho.

Agindo como está, a administração pública local provoca não apenas prejuízos financeiros ao trabalhador e trabalhadora que tem o direiro aos tais benefícios, mas também desestimula os profissionais e, por conseguinte, força o rebaixamento da qualidade do ensino. Isto porque nenhum trabalhador de sã consciência se sente bem em trabalhar para uma instituição que lhe nega os direitos.

Sabemos todos que temos excelentes profissionais em nossa educação e exemplos positivos são patentes em muitas unidades educacionais mipibuenses. Todavia, toda paciência tem limites e viver uma vida de humilhações não é próprio de cidadãos e cidadãs dignos.

Trabalhadores, é chegada a hora de resistir e lutar por seus direitos!