quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A rainha do calote e a tragédia anunciada

Há alguns dias, mais precisamente na semana que antecedeu o final do ano 2012, noticiamos aqui nO Mipibuense que a rainha do calote havia aplicado mais um golpe contra o povo de São José de Mipibu e arrumado as malas, saindo de fininho na virada do ano.

Estranho mesmo foi saber que a turma do sindicato literalmente engoliu sapo e comeu mosca, na melhor das hipóteses, tendo em vista que a tragédia fora anunciada aqui e nenhum dos supostos representantes dos trabalhadores correu atrás do prejuízo, deixando a categoria amargar em desgraça e somente saindo às ruas para chorar o leite derramado, com direito a circo e até mesmo o calunga de Acari que reaparece após vários meses sumido trabalhando em campanha eleitoral, mas recebendo o salário pago pelo povo mipibuense, na semana seguinte.

Na verdade, se a categoria dos trabalhadores em educação tivesse representantes legítimos há muito teríamos testemunhado o ajuizamento de ação judicial própria para garantir o pagamento dos salários do pessoal da educação. Todos sabemos que o sindicalizado paga todos os meses e a lei determina a obrigação do sindicato de fornecer assessoria jurídica aos seus associados. Porque que não fora ajuizada a ação para garantia do pagamento dos trabalhadores em educação? Esta resposta somente a história dará.

Quanto ao calote da galega, todos e todas, há quase uma semana,  tinham conhecimento do fato. Já o destino dos milhares de reais depositados nos cofres da prefeitura que foram surrupiados, esta é uma outra estória que o Ministério Público precisa apurar aprofundadamente para saber onde eles foram parar. Se é que eles foram "parar" em algum lugar.

Nos dias atuais é inaceitável que uma prefeita abandone a prefeitura e suas obrigações, deixando sem explicações o destino de milhares de reais que serviriam para alimentar centenas de famílias de trabalhadores, que trabalharam dignamente para que a nossa gente recebesse educação. Na verdade, um atentado contra  sagrado direito a sobrevivência de toda uma categoria.

Em um país sério esta prefeita já estaria presa e obrigada a devolver o dinheiro que simplesmente "desapareceu" na calada da noite. Um calote anunciado que clama pela mobilização dos trabalhadores e a comoção popular para que justiça seja feita e os responsáveis por essa verdadeira tragédia sejam severa e rigorosamente punidos.

A Justiça brasileira poderá dar a sua colaboração e resposta. Todavia, é preciso que a categoria se mobilize e que os seus líderes assumam esta luta para que tanto o Ministério Público quanto a Justiça possam ser provocados.

O novo governo municipal não poderá esquivar-se, mesmo tendo na vice-prefeita a pessoa da sobrinha da ex-prefeita, de apurar o destino do dinheiro desaparecido e apresentar ao povo que o elegeu os responsáveis por mais este golpe contra o erário. Se assim não proceder o governo Arlindo Dantas estará concordando com esse crime.

O mensalinho até hoje não foi esclarecido e seus criminosos estão impunes.

Será que a prefeita Norma Ferreira vai sair livre desta situação?
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Um comentário:

  1. Ela agora não tem foro privilegiado para uma possível ação penal por peculato. Mas se o caso foi só de perseguição aos professores ela responde por prevaricação.
    Devemos lembrar que os professores fizeram um protesto com uma urna funerária em que constava a foto da galega. Daí o ressentimento.
    Ela gosta mesmo é de uma revanche, tanto isso é verdade, que nos últimos dias de sua gestão fez publicar no diario da femurn uma lista de funcionários visando caracterizar abandono do cargo.
    O Município deverá mover uma ação de prestação de contas contra a ex-gestora.
    Ela tem a OBRIGAÇÃO CONSTITUCIONAL de justificar a ausência do dinheiro. Ela esqueceu que o Brasil está mudando. O Zé Dirceu e a turma do mensalão foram condenados. Por que ela não seria também?

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