Ela era uma estudante de
fisioterapia de 23 anos que pegou um ônibus em Nova Délhi no mês passado.
Seis homens trancaram a porta e a estupraram barbaramente por horas,
inclusive com uma haste de metal. Eles a abandonaram nua na rua, e depois de
corajosamente ter lutado por sua vida, ela morreu na semana passada.
Em
toda a Índia, as pessoas estão protestando para dar um basta nesta
situação. Na Índia, uma mulher é estuprada a cada 22 minutos, e poucas
encontram justiça. Globalmente, 7 em cada 10 mulheres serão abusadas fisica ou
sexualmente em sua vida. O horror em Delhi é a gota d´água. Estamos em 2013 e
a guerra brutal contra as mulheres no mundo precisar acabar. Podemos
começar essa jornada pela Índia.
O governo está aceitando comentários
públicos nas próximas 24 horas. Precisamos urgentemente de um melhor
policiamento e um concreto programa de educação pública para mudar as atitudes
grotescas, mas comuns, do sexo masculino que permitem a violência contra as
mulheres. Se 1 milhão de nós nos juntarmos ao pedido por ação, poderemos
ajudar a fazer deste terrível episódio a gota d´água e o início de uma nova
esperança:
O
líder dos estupradores desta mulher disse friamente que ela mereceu ser
violentada, pois ela ousou enfrentá-lo. Culpar a vítima e outras atitudes
escandalosas são comuns em toda a sociedade, incluindo os policiais que
constantemente deixam de investigar estupros. Tais atitudes reprimem mulheres e
corrompem homens em todos os lugares. Campanhas de educação pública concretas
alteraram radicalmente o comportamento social em casos como dirigir embriagado e
fumar, e podem impactar no tratamento de mulheres. Combater as causas da
epidemiad e estupro na Índia é vital, juntamente com leis mais eficientes e
processos judiciais mais rápidos.
Anúncios publicitários na Índia são
relativamente baratos, portanto, um compromisso de financiamento significativo
poderia cobrir vários mercados de mídia por um bom tempo. Os anúncios devem
visar subculturas masculinas, onde a conservadora misoginia prospera, desafiando
e envergonhando diretamente essas atitudes, idealmente usando figuras populares
como atletas, que carregam autoridade com o público.
Temos apenas 24
horas para influenciar a Comissão Oficial criada para encontrar formas de
reprimir a onda indiana de violência sexual. Se conseguirmos mostrar o
verdadeiro sucesso nas mudanças de atitudes na Índia, o modelo poderá ser
aplicado em outros países. O dinheiro gasto pagará a si próprio por meio da
redução da pobreza e promoção do desenvolvimento, pois o tratamento e o
empoderamento das mulheres têm sido identificado como um dos maiores incentivos
de progresso social e econômico. Clique para enviar uma mensagem diretamente
para o governo indiano:
Desde
se opor ao apedrejamento de mulheres no Irã e apoiar os direitos reprodutivos
femininos no Marrocos, no Uzbequistão e em Honduras, até fazer lobby para uma
ação real de combate ao tráfico de mulheres e meninas, a nossa comunidade tem
estado na linha de frente da luta para acabar com a guerra contra as mulheres.
2013 começa com uma nova determinação na Índia .
Com esperança e
determinação,
Equipe da Avaaz
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