Os organizadores da 5ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT) em Ji-Paraná (RO) tiveram que recorrer à Justiça para poder usar o palco da Praça da Bíblia, porque o prefeito estava alegando que uma lei impede que o local seja utilizado para evento não religioso, embora ali em abril tivesse havido o show "Chorinho na Praça".
Com mais de 130 mil habitantes, a cidade é a segunda mais populosa de Rondônia. Fica a 373 km de Porto Velho, a capital. O prefeito do período 2013-2016 é Jesualdo Pires (PSB), na foto. Ele tem dado todo o apoio, incluindo financeiro, à realização do Dia do Evangélico, comemorado no dia 18 de junho.
O juiz Edson Yukishigue Sassamoto concedeu uma liminar de um salvo conduto aos participantes da parada com o argumento de que a lei de 2008 é inconstitucional.
Sentenciou que todos podem ter acesso à Praça da Bíblia porque é um local público.
O organizador do parada Fabrício Xavier disse que escolheu a praça porque é um espaço adequado para a realização de shows, e não porque os gays e transexuais querem afrontar os religiosos. A parada está se realizando neste domingo.
“É a única cidade que tem palco pronto. A gente não quer nada além do direito de se manifestar e de usufruir de bens públicos que ajudamos a financiar."
A tal lei é um bom exemplo — pois visível a todos — da apropriação de um espaço público por um grupo de religiosos.
Com mais de 130 mil habitantes, a cidade é a segunda mais populosa de Rondônia. Fica a 373 km de Porto Velho, a capital. O prefeito do período 2013-2016 é Jesualdo Pires (PSB), na foto. Ele tem dado todo o apoio, incluindo financeiro, à realização do Dia do Evangélico, comemorado no dia 18 de junho.
O juiz Edson Yukishigue Sassamoto concedeu uma liminar de um salvo conduto aos participantes da parada com o argumento de que a lei de 2008 é inconstitucional.
Sentenciou que todos podem ter acesso à Praça da Bíblia porque é um local público.
O organizador do parada Fabrício Xavier disse que escolheu a praça porque é um espaço adequado para a realização de shows, e não porque os gays e transexuais querem afrontar os religiosos. A parada está se realizando neste domingo.
“É a única cidade que tem palco pronto. A gente não quer nada além do direito de se manifestar e de usufruir de bens públicos que ajudamos a financiar."
A tal lei é um bom exemplo — pois visível a todos — da apropriação de um espaço público por um grupo de religiosos.
Ji-Paraná tem mais de 130 mil habitantes
Com informação das agências e foto de divulgação
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Fonte: www.paulopes.com.br
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