Está virando moda na província dos Mopebis a prática de copiar textos alheios.
Iniciada com um gesto anti-ético do chefe do Copiador-Mor da prefeitura, o exercício ilegal da criação literária está crescendo e angariando novos adeptos e adeptas na mídia, até mesmo virtual.
O mais interessante é a coragem dos violadores do direito autoral de lançarem as cópias em público como se suas fossem e a auto promoção pessoal criminosa fundada na mentira.
Lamentável que tanta gente boa que poderia, com certeza, estar empreendendo suas energias na construção de pensamento e transformação da nossa história e realidade se debruça debalde sobre obras alheias e tentam, criminosamente, construir uma verdadeira Torre de Babel literária que não se sustenta e sucumbe ao primeiro assovio de primavera.
Copiar ou não copiar: eis a questão.
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