Uma pesquisa coordenada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) em parceria com a Bayer Schering Pharma, com 1.889 mulheres, aponta que 33% tiveram sua primeira relação sexual antes dos 16 anos, sendo que 28% das entrevistadas já fizeram sexo casual, com relação íntima no primeiro encontro. Os dados sobre uso de métodos CONTRACEPTIVOS revelam ainda um índice alarmante: 67% das mulheres não pedem para o parceiro usar PRESERVATIVOS em todas as relações sexuais, demonstrando a fragilidade na preocupação com o contágio de DSTS.
O laboratório farmacêutico fez uma pesquisa mundial com mais de 5 mil adolescentes de 25 países da Ásia, Europa, América do Norte e América Latina, incluindo o Brasil. O estudo revela que 60% das adolescentes do sexo feminino e 55% do sexo masculino consideram que falar com sua parceira sobre contracepção seja um tema "difícil". Na América Latina, apesar de 32% dos jovens classificarem o método CONTRACEPTIVO como a parte mais importante da relação sexual, 56% admitem terem tido relações com um novo parceiro sem o uso de anticonceptivos.
Outra pesquisa é a "Qualidade de vida entre adolescentes mães e não mães". A iniciativa é um levantamento com 116 adolescentes do sexo feminino do setor de Planejamento Familiar da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - com 40 mães e 76 não mães. O estudo aponta que apesar de ambos os grupos terem a mesma escolaridade (9,3 anos de estudo), apenas 30% das mães adolescentes frequentavam a escola com regularidade, sendo que 57,5% interromperam os estudos ao se tornarem mães e somente 27,5% destas retornaram a escola.
O estudo revela ainda que 36,7% das mães não trabalham para cuidar dos filhos e 67,5% destas tem renda familiar inferior a três e meio salários mínimos. "A jovem que engravida, especialmente quando há baixo nível socioeconômico, é direcionada para a responsabilidade da criação do filho e do encargo doméstico o que a faz interromper os estudos. Consequentemente, isto a afasta do mercado de trabalho e perpetua a sua dependência financeira", afirma a Dra. Cristina Guazzelli professora adjunta do Departamento de Obstetrícia da Unifesp.
Estados de São Paulo e Rio de Janeiro terão ações de conscientização
Uma série de ações estão marcadas para os próximos dias, incluindo a revoada de 3 mil bexigas na Avenida Paulista, em São Paulo, às 14h.As campanhas são patrocinadas mundialmente pela Bayer Schering Pharma. No Brasil, a iniciativa conta com o apoio da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e do Canal Futura.
Mais informações nos sites www.vivasuavida.com.br, www.your-life.com, www.celsam.org e www.programa-ato.com.br.
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