O superintendente substituto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Rio Grande do Norte, Gledson Maia, prestou um longo depoimento na noite de ontem ao delegado de Repressão aos crimes fazendários da Polícia Federal, Caio Marques, após ser surpreendido em flagrante delito quando recebia suposta propina no valor de aproximadamente R$ 50 mil. A operação ocorreu por volta das 14h, em um restaurante da avenida engenheiro Roberto Freire. A PF conduziu ainda um empresário que não tem origem no RN, cujo nome ainda não foi revelado.
Gledson Maia foi acompanhado por dois advogados, Adriano Dantas – que coincidentemente é o procurador-geral da Câmara Municipal de Natal — e Caio Vitor. À reportagem, quando aguardavam o chamamento para acompanhar o depoimento do cliente, ambos disseram que não dispunham de informações sobre a prisão do superintendente substituto do DNIT. “Ele não foi preso. Ele foi apenas conduzido para ser ouvido”, enfatizou Adriano Dantas.
A assessoria de imprensa da Polícia Federal informou que o delegado Elton Zanatta, responsável pelo combate ao crime organizado no âmbito da PF/RN, afirmou que os acusados seriam ouvidos e, em seguida, possivelmente soltos. A imprensa foi informada ainda que somente hoje a PF vai divulgar detalhes sobre a operação. Informações colhidas pela reportagem extraoficialmente, no entanto, deram conta de que Gledson Maia teria sido apreendido e não somente conduzido. Foi solicitada alimentação na própria PF para os supostos acusados. Não se tem notícia se ambos serão soltos após o depoimento.
Ao chegar a sede da Polícia Federal, o superintendente substituto do Dnit e o empresário ficaram isolados em uma sala por cerca de duas horas aguardando o desfecho de um outro depoimento que nada tinha a ver com o que protagonizavam. Os agentes da PF também fizeram a contagem do dinheiro apreendido com Gledson Maia somente ao chegaram à PF.
A participação do empresário no suposto crime ainda carece de detalhamento, no entanto, TN colheu informações dando conta de ser ele o financiador da suposta propina. Só não se sabe se foi ele que, visando a delação premiada, delatou o ocorrido ou se foram ambos pegos em flagrante delito. Gledson Maia, sabe-se, já vinha sendo monitorado pela Polícia Federal.
O superintendente substituto do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes foi indicação do tio, deputado federal João Maia (PR) e teve o nome cogitado no início do ano para ser o comandante do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) no âmbito do Rio Grande do Norte. Ele também é sobrinho do ex-diretor geral do Senado Federal, Agaciel Maia, e é filho do vice-prefeito de Jardim de Piranhas, Galbê Maia, e da ex-prefeita do município, Josidete Maia.
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Fonte: Tribuna do Norte
3 comentários:
voce só falou em gente honesta e trabalhadora e de boa familia que enricaram com o suor do trabalho honesto, isso é perseguição politica que os nossos homens publicos honestos sofem de vez em quando ou de quando em vez, ao final tudo não passará de um mal entendido,as vesperas do natal vai sobrar panetone
será que esse trabalha junto com o outro que também foi preso, filha de vilma? se pegarem mais dois trabalhando assim junto vai ser quadrilha....
Ele deve ter aprendido com os tios Agaciel e João Maia.
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