domingo, 31 de julho de 2011

ELEIÇÕES DO CONSELHO SEM SAÚDE FORAM EIVADAS DE VÍCIO

Como já era de se esperar as eleições do conselho sem saúde foram eivadadas de vício em sua forma.

Inicialmente deve-se indicar que uma eleição presidida por alguém totalmente vinculado ao governo local, dependente, que recebeu gratificação, inclusive, do governo para fazer as suas vezes e que foi até candidato pau mandado do governo não poderia jamais e em tempo algum dar certo.

Observe-se que no pleito eleitoral dos conselhos de saúde de verdade somente podem participar, com direito a voto, um representante de cada instituição concorrente. Ou seja, não se pode participar uma mesma instituição com direito a vários votos e foi exatamente o que se viu nas eleições para o conselho sem saúde.

Ao tomar conhecimento da lista das entidades inscritas pudemos vislumbrar, grosso modo, a montagem do esquema binomial poder/golpe contra democracia e participação popular no processo de controle social das políticas públicas de saúde.

Em verdade vos digo que os integrantes da família Ferreira nunca foram afeitos a democracia e as liberdades do povo. Ao contrário, sempre gostaram do doce sabor da ditadura e do silenciamento das massas.

Quanto ao conselho e as inscrições das potenciais candidaturas, basta uma vista aos inscritos para ver que o que pesou foi a vontade de alguns sobre os interesses da maioria.

Por exemplo, a igreja católica se inscreveu e inscreveu suas subordinadas pastoral e Abrigo Anísia Pessoa, que todas tiveram direito a voto, quando apenas um voto por instituição deveria ser aceito. Este é apenas um entre tantos exemplos que podemos elencar.

Ou seja, entre os usuários havia uma única instituição com poder de votar três vezes. Diga-se de passagem, o abrigo Anísia Pessoa não deveria concorrer na categoria usuários, tendo em vista que recebe recursos do poder público municipal e caracteriza-se como uma prestadora de serviços, cujo segmento tem acento próprio.

Outra dúvida a ser esclarecida é a participação de entidades declaradamente vinculadas a família Ferreira, ao poder local e a vereadores como é o caso de algumas associações como a fundação Zé das bicicletas.

Outra dúvida a ser esclarecida é o caso das pessoas que têm contratos de casas alugadas para a prefeitura e que participaram das eleições da mesma forma.

São dúvidas que precisam ser esclarecidas e, desde já, O Mipibuense requer no desejo de ver elucidados tais vícios.

Todavia não se poderia esperar outra coisa dessas eleições senão o teatro mambembe que se registrou como se eleições fosse.

2 comentários:

Anônimo disse...

ISSO É CHORAR O LEITE DERRAMADO.

Anônimo disse...

ISSO É O RETRATO DO QUE VAI SER NA PRÓXIMA ELEIÇÃO DE PREFEITO E VEREADOR.

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