Debaixo de chuva e frio de 15 gaus em São Paulo, mais de 500 pessoas foram ao MASP, em São Paulo para protestar pelos direitos das mulheres.
Após um ano de trabalho, o movimento foi às ruas da capital paulista para pedir o fim da violência contra a mulher, contra o Estatuto do Nascituro, pelo fora Feliciano, contra a "Cura Gay", para comemorar o Dia Internacional de Luta das Mulheres, pelo parto humanizado e várias outras bandeiras de luta.
De acorco com a organização da Marcha das Vadias Paulista, "Este ano levamos às ruas mais uma vez o combate à cultura do estupro, que responsabiliza as mulheres por toda violência cometida contra elas, principalmente as de caráter sexual. Além disso, queremos destacar que toda prática sexual sem consentimento é estupro. E muitas vezes o não consentimento não é verbal, não é explícito. Muitas vezes nos calamos diante de uma violência. Nos calamos por medo, vergonha, dor, estado de consciência, doença ou enfermidade, dúvida, baixo auto estima, nos calamos por estarmos sob ameaça ou chantagem. Se você não conseguiu dizer não, não significa que você consentiu. Vamos às ruas para gritar que QUEM CALA NÃO CONSENTE! Precisamos combater a cultura do silenciamento, da naturalização da violência contra as mulheres, da culpabilização das sobreviventes de violência de gênero. Vamos construir uma cultura do diálogo, do respeito, da humanização."
Veja as imagens clicando no link abaixo.
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