Trabalhadores em educação foram até a Câmara Municipal, nesta terça-feira, 26, para tentar impedir que o projeto de reforma do Plano de Cargos fosse aprovado.
O malfadado Plano, enviado pela prefeita de Mipibu não contemplou os debates havidos anteriormente envolvendo a própria Câmara Municipal e representantes dos trabalhadores na educação. Na verdade, a proposta retirada em consenso não foi aceita pela chefe da prefeitura e chegou à Câmara recheado de prejuízos à classe trabalhadora, como por exemplo o caso da progressão entre letras, que anteriormente se dava a cada 4 anos passaria a ser a cada 6 anos. Ou seja, dois anos a mais para poder avançar na carreira do magistério.
Em uma seção patentemente tensa, onde o presidente da casa quase nao conseguia falar, o vereador Clidenor leu as propostas enviadas pela prefeita para emendas ao Plano e deixou a todos os presentes perplexos, com tamanho interesse em prejudicar aos trabalhadores em educação.
O vereador Jean Nerino discursou em defesa dos professores e foi ovacionado, do início ao fim de sua fala.
Em seguida, o vereador Clidenor Ferreira discursou, também em apoio aos professores havendo sido batante aplaudido pelos presentes.
Ao final de sua fala, Clidenor pediu que o Projeto fosse retirado de pauta e o presidente da casa e também vereador Kériclis Alves atendeu, suspendendo os trabalhos da casa e adiando a votação para o mês de fevereiro.
O projeto da maldade, como gritavam alguns professores, que passou pelas comissões da Câmara, foi rejeitado pela maioria dos edis, sendo votado a favor apenas pela Vereadora Simone, que ao final da seção era chamada de TRAIDORA DOS PROFESSORES, aos gritos pelos presentes.
3 comentários:
PARA AQUELES QUE NÃO LEMBRAM ,"OVACIONADO" É aclamação pública, perseval, nem todos são tão cultos e muito menos têm o aurêlio, e ainda que o tivessem, a memoria é FRAGIL, nem lembram de usar,fica ai a diga...
Catarina Pinheiro
A prefeita prepara outro "presente" para a educação: atraso no salário de janeiro e não pagamento do terço das férias.
Perceval, gostaria que o Mipibuense investigasse como a prefeita Norma conseguiu provar na época em que fez o vestibular que era professora de escola pública. Para quem não se lembra, a UNP abriu, em 1998, um vestibular voltado diretamente para a formação de professores das escolas públicas e quem passou no vestibular levou uma declaração de que era professor escola pública exercendo a função. Que eu saiba, ela nunca lecionou na vida, então a declaração que ela apresentou a UNP deve ter sido forjada, e isso chama-se falsificação de documento público, é crime.
Adriana
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