O processo eleitoral para a escolha dos novos conselheiros e conselheiras tutelares de São José de Mipibu, realizado neste domingo, 27, trouxe para o centro do debate questões importantes e que clamam soluções.
Inicialmente o formato como foi conduzido, motivo de muitas gritas de pessoas do povo, e que suprimiu etapa importante como a realização de teste para os candidatos e o formato como se deu a votação no domingo.
Diga-se de passagem, as pessoas se perguntavam a todo instante o que e como proceder para votar. Uma única pessoa em cada sala para coleta de dados dos eleitores e assinatura da cédula de votação. Fatos que deixaram a sensação de desorganização nos eleitores.
Para além das questões anteriormente indicadas, outra nos chamou atenção. A presença de vários cabos eleitorais dentro e fora do local de votação. Até mesmo lideranças políticas condenadas pela Justiça por conduta reprovável atuavam livremente pedindo votos para seus pupilos.
Mas, se você quer mesmo saber o que alegrou nosso povo ao final do pleito, lhe contamos. A honestidade e a dignidade ainda não aboliram a cretinice e a venalidade de nossa sociedade. Mas começam a se insinuar. A velha raposa, combalida e cambaleante ante o forte golpe da democracia, quem outrora regozijava-se ao esbanjar sua impunidade publicamente, recebeu a resposta que o povo mipibuense há muito pretendia, a reprovação de seu pupilo como candidato a conselheiro.
Ao final, percebemos que a teoria dos frutos da árvore envenenada foi concebida positivamente pela população.
De certo, temos muito o que aprender com todo o processo e com as lições que nos foram apontadas, erros e acertos. Aos de boa fé cabe pugnar pelo fortalecimento da luta pelos direitos das nossas crianças e adolescentes e somar forças neste novo mandato que se inicia, certos de que todos podemos colaborar para tanto.
Parabéns à todos e todas que participaram do pleito! Exercendo a sua cidadania e o seu direito de participação no processo democrático. Aos eleitos e eleitas nossos votos no sentido de que conduzam seus mandatos sempre na defesa do melhor interesse das nossas crianças e adolescentes, para que possamos, quiçá em um futuro, termos adultos com mais dignidade e respeito.
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