Em meio aos dados recentemente divulgados na blogosfera mipibuense, relatando as dívidas deixadas pela ex-prefeita Norma Ferreira, algumas informações levantam suspeita e carecem de esclarecimentos urgentes.
A suposta dívida da Prefeitura para com a APAMI de São José de Mipibu, controlada pela família da ex-prefeita, chega a casa dos mais de noventa e quatro mil reais (R$ 94.000,00). Porém, até esta data nenhuma informação foi tornada pública no sentido de esclarecer ao que se refere tal dívida. Nem mesmo os donos da APAMI se prestaram a tanto. No entanto, este silêncio não pode permanecer e os esclarecimentos precisam ser prestados.
Na verdade, a instituição APAMI teve seu tempo e outrora prestou relevantes serviços à população de São José de Mipibu. Tempos idos e anteriores ao advento do Sistema Único de Saúde.
Desde os anos noventa, com a entrada em vigor da Lei 8080 e posteriormente a Lei 8142, a associação controlada pela família da ex-prefeita transformou-se em um cabide de empregos para amparo dos pupilos em tempos de vacas magras e seca das tetas da viúva municipal.
Em 2005, quando se encontrava prestes a sucumbir em razão da ausência de sustentabilidade e no abismo da própria inoperância foi socorrida com um golpe contra o povo mipibuense e da região agreste, ao tomar do Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros o serviço de obstetrícia e passar a prestá-lo com péssima qualidade, tendo sido objeto de inúmeras reclamações por parte da população. Medida privatista e que jamais deveria ter sido adotada. Tal medida sucateando e tirando do Hospital Regional um serviço que melhor seria prestado naquela unidade e, quiçá, tornado, hoje, uma referência para nossa região.
Nada justifica a permanência do serviço de obstetrícia na APAMI. Mesmo porque, já há algum tempo, não se sabe o que é serviço público e gratuito e o que é privado e pago. Essa confusão confunde a população e termina por contrariar o interesse público.
Com o advento do novo governo municipal, a população espera que seja restaurada a valorização do serviço público e restituído ao Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros e ao povo o que de direito é seu.
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