Viajando pelo universo virtual da Internet e entre a horizontalidade e a velocidade fugaz do fluxo das informações midiáticas me deparo, estupefato, com uma daquelas notícias que a gente até pisca e volta a ler para confirmar que realmente fora publicada.
Seguindo a rotina que já virou vício, antes de me por na horizontal, eis que vejo, na Folha on line, a matéria intitulada "Michelle Obama recebe árvore de Natal ao lado das filhas na Casa Branca". Até aí estava tudo bem e passaria despercebida, não tivesse eu me deixado levar pela curiosidade e continuado a leitura.
O texto relata um fato que, para além de insignificante, retrata uma situação que nada tem a ver com a vida do povo brasileiro e sua realidade. Ora, leitores e leitoras, com todo respeito a liberdade de expressão e de imprensa, o que há de importante, para ser publicado em um grande jornal de circulação nacional, no fato de Michelle Obama beijar um galho de pinheiro lá nos Estados Unidos? E o que nos interessa e ao mundo o fato desse beijo ter sido testemunhado pelo cachorro da Michelle?
Ora, minha gente, paciência tem limite e a falta de assunto poderia, muito bem, ter sido preenchida com algo mais útil à população brasileira.
Não é por se tratar de um grande veículo de mídia que se está autorizado a nos chamar a todos e todas de parvos.
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Não é por se tratar de um grande veículo de mídia que se está autorizado a nos chamar a todos e todas de parvos.
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