É quase uma constante o uso de termos como acessibilidade,
inclusão, democracia, participação, nas falas de muita gente
que é alçada ao poder por ordem do Povo.
Todavia, a prática destas mesmas pessoas, empoderadas,
não condiz, em nada, com seus discursos. Ou seja, uma
coisa é o discurso e outra coisa é a prática da vida diária.
Como pode, quem é pago pelo Povo e, diga-se de passagem
muito bem pago, trabalhar contra este mesmo Povo? Não
seria por em risco seus altos ganhos? Não seria por em risco a
sua própria credibilidade? A sua moral? A Sua ética?
Mas estas pessoas não têm ética, moral ou sequer o mínimo
de senso humanitário. Pois, o que as move é, única e
exclusivamente o interesse próprio, em prejuízo do interesse
da coletividade. São alçadas ao poder para a defesa dos
interesses de toda uma população, sua proteção, sua melhoria
de qualidade de vida. Mas enganam e, ao sentar no trono
popular, passam a integrar as velhas e corroídas estruturas
que historicamente expropriam, violam, roubam e sonegam
os direitos à vida, à saúde, ao trabalho, dignidade e justiça.
Mas é esta a nossa realidade e a pergunta que sempre
devemos fazer para nós mesmos é:
O que estamos fazendo para mudar esta realidade?
O que você fez hoje?