Os tempos atuais não estão para os bons samaritanos da política. Qualquer "piúba"* pode gerar um incêndio de grandes proporções e fritar aqueles menos avisados.
Foi o que aconteceu recentemente com um bom cidadão e detentor de mandato na província mipibuense, que, ao perceber a fuligem subir pela e se espalhar da chaminé, tratou de lançar um balde da'gua fria sobre o assunto. Mas, como diz o ditado popular, após lançar as penas sobre a cidade fica difícil recuperá-las uma a uma. E este é o pecado-capital da mídia local, que por algumas migalhas se submete ao julgo de quem pensa que manda na cidade.
E por falar de mídia local, que de ética e libertária não tem nada, ouve-se pelas alamedas provincianas espasmos de candidaturas que ora levam seus bajuladores para registrar seus orgasmos de vaidade pela paulicéia, ora financiam pseudos eventos que mais estão para palanque do que para espaços de formação de movimentos sociais.
Na verdade, o que se tem, de verdade, são caramujos mipibuenses que, eternamente enclausurados nas suas conchas, não resistem a um bom pacote de peixinhos e oncinhas para animar suas proles pelo próximo biênio e, quiçá, já planejando a boquinha na viúva a partir de janiero de 2014.
É preciso ter muita paciência e auto-controle para suportar este baile de máscaras.
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* Ponta de cigarro no mipibuês. (não confundir com "beck" ou "bola" atuais).