terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Acusada na operação "Assepsia", ex-prefeita Micarla de Souza quer ir morar nos Estados Unidos

JUSTIÇA NEGA PEDIDO DE MICARLA PARA MORAR NOS EUA

A ex-prefeita Micarla de Sousa teve negado o pedido para passar um ano morando nos Estados Unidos, mais especificamente na cidade de Boca Raton, próximo a Miami, na Flórida. A ex-prefeita alegou problemas de saúde e planos para que os filhos estudassem inglês no exterior. O juiz federal Walter Nunes, no entanto, não concedeu o benefício a Micarla, que é ré no processo investigado pela Operação Assepsia.

No pedido, encaminhado e apreciado na véspera do Natal passado, Micarla garantia que a viagem seria necessária para se recuperar de problemas de saúde e para que os filhos tivesse a oportunidade de estudar inglês. Segundo relatou à Justiça, Micarla se considera "hostilizada pela imprensa local, e de forma corriqueira, desde a sua saída do comando do Governo Municipal", fazendo com que os insultos e chacotas se tornassem frequentes "por todas as camadas da sociedade, fomentando boatos e criação de lendas sobre a sua pessoa enquanto mãe, filha, jornalista e empresária".

No pedido judicial, Micarla disse ter sofrido três acidentes vasculares cerebrais, passando até por cirurgias, e que continuaria voltando ao Brasil, pelo menos, a cada três meses ou quando sua presença fosse solicitada pela Justiça. Ainda segundo ela, a opção por Boca Raton seria pelo "baixo custo de vida, ensino de qualidade, e principalmente oferece o anonimato, o que, diante do contexto social em que hoje está inserida". O pedido, no entanto, foi negado.

Argumentando que Micarla, "se for morar fora do território nacional, não conseguirá atender a contento os chamados de todos os atos processuais a que responde" devido à "dificuldade de locomoção para estar presente no distrito da culpa", o juiz também citou possíveis dificuldades financeiras que Micarla teria em se manter nos EUA. 

De acordo com o magistrado, Micarla teria declarado possuir somente "um bem de família em seu nome", e que não explicou como teria condições de se manter nos EUA, além dos custos com viagens. "A requerente não chegou a explicar como obterá a quantia US$ 10 mil mensais que será necessária para bancar as suas despesas e da sua família nos EUA e nem como serão pagas as inúmeras passagens aéreas que serão necessárias dos EUA para o Brasil e de retorno", disse o juiz em sua decisão. 

Diante disso e afirmando que a ex-prefeita teria 5.560 municípios no Brasil como opção para descansar e sair do foco das críticas em Natal, o juiz autorizou, apenas, a fixação temporária de residência em outro município em território nacional. Ela deverá informar até o dia 24 desse mês o município escolhido, indicando endereço de residência, da caixa eletrônica, do número do telefone para contato e, ainda, deverá entregar declaração de aceitação de que as intimações para os atos de todos os processos mencionados sejam feitas em nome de seu advogado.

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Fonte: Tribuna do Norte

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

STVBrasil: comunicado

A STVBrasil - Sociedade Terra Viva comunica que nesta terça-feira, 20, estará retornando as suas atividades, com horário de expediente das 08 às 12 horas, de segunda á sábado.

Mais informações podem ser obtidas na secretaria da STVBrasil, na rua Cônego Lustosa 156, Centro, São José de Mipibu, RN ou através do telefone de número 84 32733980.

A Diretoria Executiva
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Parem o Boko Haram!

Caros amigos da Avaaz,



Há poucos dias, o Boko Haram usou uma menina de 10 anos como bomba, logo após terem assassinado cerca de 2 mil pessoas. No entanto, nem o governo local nem a comunidade internacional reagiram à altura desse absurdo ainda! Vamos pressionar por uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU agora:

assine a peticao

O grupo terrorista Boko Haram acabou de usar uma menina de 10 anos como bomba, logo após assassinarem cerca de 2 mil pessoas. Atualmente, existe um domínio de terror no norte da Nigéria. 

Mas o presidente nigeriano Goodluck Jonathan não disse praticamente NADA sobre o caso enquanto faz campanha eleitoral pela re-eleição; já seu exército, ao invés de proteger os cidadãos, está provocando mais revoltas. 

Os líderes mundiais acham que a crise na Nigéria é "muito difícil para ser resolvida". O Conselho de Segurança da ONU, por exemplo, não havia sequer emitido uma declaração oficial sobre os ataques na Nigéria!

A boa notícia é: o aumento da violência trouxe atenção para a necessidade de se fazer algo

Vamos multiplicar a pressão agora e persuadir os nossos líderes e as Nações Unidas a se unirem urgentemente no Conselho de Segurança para priorizar essa crise. 

Junte-se ao apelo urgente -- pelo bem daquela pequena e inocente criança e por todos que estão correndo perigo:


A Nigéria está imersa em uma guerra civil brutal que pretensamente parece ser um conflito entre muçulmanos e cristãos mas, no fundo, são tensões que dividem a elite dominante, rica, corrupta e dona do petróleo e a região norte do país, negligenciada, pobre e privada de seus direitos civis. Mais de 10 mil pessoas foram mortas em 2014 e mais de 1.6 milhão de nigerianos tiveram que deixar suas casas. O Boko Haram controla atualmente uma área do tamanho da Dinamarca.

Os políticos vêm alimentando essa divisão e o recente aumento da violência acontece em meio a uma campanha eleitoral mortal. Surpreendentemente, a resposta inepta e insuficiente do presidente Goodluck Jonathan pode ser parte de um jogo sombrio -- se houver caos no norte do país e poucos saírem para votar as chances de ele continuar no poder são maiores, visto que sua base eleitoral está no sul da Nigéria.

Conselheiros militares internacionais e forças especiais foram enviadas à Nigéria, mas muitos hesitam em colaborar com o exército nigeriano por causa do seu histórico de violações de direitos humanos. O Conselho de Segurança devepriorizar um projeto de verdade que inclui acabar com a corrupção no exército e treinar os combatentes para conter o Boko Haram, investir nas regiões mais pobres e priorizar um programa de combate à corrupção mais amplo.

Isso não é um choque de ordem e a crise não irá, com certeza, ser resolvida em alguns dias. Mas é imoral ignorar esse absurdo por mais tempo. Nossa comunidade global pode pressionar o Conselho de Segurança a finalmente apresentar um plano genuíno de paz:

Se não fizermos nada, milhares de pessoas serão mortas e a ameaça do Boko Haram vai se espalhar. Os ataques em Paris nos mostraram que não há fronteiras para o terrorismo. Junte-se ao apelo:


Com eleições acontecendo em breve e o aumento da violência, a Nigéria é uma panela de pressão prestes a estourar. Os políticos nigerianos falharam com seu próprio povo e a comunidade internacional permitiu que a situação se deteriorasse. Não podemos esperar mais e, com apoio suficiente, uma declaração contundente das Nações Unidas pode mudar as regras do jogo. Vamos fazer isso acontecer. 

Com esperança e determinação, 

Equipe da Avaaz
Blog desenvolvido por Haendel Dantas | Blog O Mipibuense 2009