sábado, 8 de outubro de 2016

Alexandre de Moraes recebeu R$ 4 mi de empresa alvo da Acrônimo

Operação Acrônimo, coordenada por Polícia Federal e Ministério PúblicoAlexandre de Moraes, entre 2010 e 2014.
Federal, apreendeu documentos que indicam o pagamento de pelo menos R$ 4 milhões de uma das empresas investigadas, a JHSF Participações, de São Paulo, para a firma de advocacia do ministro da Justiça,
Na época, Moraes não tinha cargo público.
No último dia 16 de agosto, a PF encontrou sobre a mesa de um dos principais executivos da JHSF, empresa do setor imobiliário, uma planilha impressa com o nome "Alexandre Moraes", além de valores e duas siglas, PT e PSDB.
Os valores a Moraes estavam associados à palavra Parkbem, antigo nome de uma empresa de estacionamentos do grupo JHSF.
No dia 31 do mesmo mês, durante depoimento prestado à PF pelo proprietário da JHSF, José Auriemo Neto, a defesa do executivo confirmou que a referência era mesmo ao ministro da Justiça.
Na primeira planilha analisada constavam três pagamentos que somavam R$ 1 milhão em 2011. A defesa da JHSF ficou de apresentar os documentos fiscais dos pagamentos, que seriam "honorários advocatícios".
Dias depois, enviou recibos ou notas fiscais, sem mais detalhes dos serviços realizados. Nesse meio tempo, os investigadores descobriram outras planilhas que apontaram um total de R$ 4 milhões à firma do ministro.
A coordenação da Operação Acrônimo pediu ao ministro Herman Benjamin, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), relator da investigação, que informasse ao STF a necessidade de abertura de um inquérito.
Moraes disse à reportagem, em nota, que os pagamentos foram legais e o caso já foi arquivado "liminarmente" pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux.
A assessoria do STF diz não ter informações sobre o caso porque tramita em sigilo.
Folha apurou que a decisão de Fux ocorreu em 22 de setembro, apenas oito dias após a documentação dar entrada no STF, sem abertura de inquérito ou autorização de medidas investigatórias, como a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ministro ou de sua firma.
Folha apurou ainda que Fux não consultou, antes do arquivamento, a Procuradoria-Geral da República, e decidiu arquivar monocraticamente os documentos.
Ele citou previsão do Regimento Interno do STF que permite ao relator arquivar pedidos de investigação se "o fato narrado evidentemente não constitui crime".
A decisão destoa de outras medidas tomadas pelo Judiciário ao longo da Operação Lava Jato, por exemplo.
Em casos de contratos por prestação de serviços de consultoria ou advocacia, o juiz Sergio Moro, o Ministério Público e a PF têm exigido que os investigados comprovem os serviços realizados.
Indagada pela PF antes do envio da documentação para o STF, a assessoria jurídica da JHSF encaminhou "documentos originais das notas de honorários advocatícios emitidas pelo escritório" Alexandre de Moraes Sociedade de Advogados, nos anos de 2010, 2011 e 2014.
Fux considerou isso o suficiente para decidir que não havia suspeita contra Moraes.
A JHSF tornou-se alvo da investigação porque o empresário Benedito Oliveira Neto afirmou em delação premiada que a empresa pagou por uma pesquisa de opinião pública em benefício do então candidato ao governo de Minas, Fernando Pimentel (PT).
OUTRO LADO
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse, em nota, que está impossibilitado de explicar os serviços que prestou à JHSF Participações devido a "cláusula de confidencialidade" com seu cliente, para o qual afirmou ter trabalhado entre o segundo semestre de 2010 e final de 2013.
"Durante esse período, houve vários contratos de prestação de serviços advocatícios com o pagamento de honorários e emissão das respectivas notas fiscais, devidamente registrados pelo escritório e pela empresa", disse.
Segundo a assessoria do ministro, nesse período ele não exercia cargo público. Até junho de 2010, Moraes foi secretário municipal de Transportes em São Paulo da gestão Gilberto Kassab (PSD). Em 2015, tornou-se secretário de Segurança de Geraldo Alckmin (PSDB).
A Procuradoria-Geral da República confirmou que não recebeu a petição sobre o caso. A assessoria do STF disse não ter informações sobre o caso porque tramita em sigilo.
Em nota, a JHSF diz que o ministro atuou como "advogado e consultor jurídico": "Os documentos solicitados pelas autoridades já foram entregues. Por se tratar de processo sigiloso, qualquer solicitação deve ser feita ao Judiciário". Celso Vilardi, advogado do grupo, diz que "não há irregularidade sobre Moraes", mas não comenta o caso em respeito ao sigilo da apuração. 
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/10/1821020-ministro-da-justica-recebeu-r-4-mi-de-empresa-alvo-da-acronimo.shtml

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Mais de 100 crianças foram mortas em Alepo nos últimos dias.

Queridos amigos,

Mais de 100 crianças foram mortas em Alepo nos últimos dias

Já passou dos limites! 

Não há uma maneira simples de acabar com essa guerra, mas há uma forma de prevenir que o terror caia do céu: cidadãos de todos as partes exigindo a criação de uma "zona de exclusão aérea" para proteger os civis na Síria. 

Junte-se ao apelo global para que Obama, Michel Temer e outros líderes globais enfrentem o terror promovido por Putin e Assad. Talvez essa seja a nossa última – e melhor – chance de ajudar a acabar com o assassinato em massa de crianças indefesas: 


Há anos, temos visto o uso de armas químicas e bombas de barril nessa guerra, mas a destruição total de Alepo chegou a um novo nível. Todos os acordos e regras foram quebrados. Mais de 250 mil pessoas estão encurraladas no nordeste de Alepo, praticamente sem acesso a comida, remédios e água. Dentre elas, cem mil são crianças!

Não há uma opção ideal para acabar com a guerra na Síria, mas a inércia é a pior de todas. Uma "zona de exclusão aérea" significa que uma coalizão internacional poderia ameaçar a derrubar aviões que tentem bombardear o norte da Síria. Cerca de 70% dos membros da Avaaz apoiam essa causa, enquanto 8% são contra. Hesitar usar a força para proteger pessoas é compreensível e sensato, mas imaginem se fossem as nossas crianças que estivessem sendo bombardeadas – o que gostaríamos que o mundo fizesse? 

O que todos queremos é a negociação de uma solução política e o cessar-fogo a longo prazo. Mas todos os esforços, até agora, falharam. Alepo mostra que o início da solução é a proteção da população civil. Se bem executada, a "zona de exclusão aérea" talvez não custe vida nenhuma, e salvaria muitas. Além disso, negociações genuínas pela paz serão mais prováveis se a Rússia e Bashar al-Assad, atual governante da Síria, perceberem que o mundo está falando sério.

Vamos dizer a Obama e a todos os nossos líderes que eles não podem mais ficar calados diante dessa matança. A inércia deles é sinônimo de conivência. O destino dessas famílias está por um fio e elas precisam de nosso apoio – agora! 


Nosso movimento se opôs à intervenção militar muitas vezes. Nossa primeira petição foi em oposição à guerra no Iraque e já fizemos várias campanhas contra o envolvimento, muitas vezes repleto de cinismo, dos países ocidentais no Oriente Médio. Entretanto, 400 mil pessoas já morreram na Síria, uma mancha na consciência de toda a humanidade. Criar uma "zona de exclusão aérea" é a única atitude decente nessa situação terrível. Vamos juntos exigir que Obama e outros líderes salvem as crianças e famílias de Alepo. 

Com esperança e determinação, 

Alice, Mais, Ricken, Nick, Mohammad, Marigona e toda a equipe da Avaaz 

domingo, 2 de outubro de 2016

Parabéns aos novos vereadores de São José de Mipibu

Vereadores e Vereadoras eleitos em São José de Mipibu

1- Joelmo Teles - 1.272 votos
2- Professor Dalmo ........... 1.163 votos
3- Márcio Freire ................ 1.076 votos
4- Jean Nerino ................... 1.038 votos
5- Verônica ........................ 1.028 votos
6- Daniel Ferreira ..............    931 votos
7- Anaciara ........................   906 votos
8- Zé Lúcio ........................   839 votos
9- Crisóstomo ....................   807 votos
10- Simone ........................   755 votos
11- Jota Veras ....................   746 votos
12- Caboclinho ..................   664 votos
13- Janiel ...........................   539 votos
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Fonte: TSE

Parabenizamos o Prefeito Arlindo Dantas pela vitória!


Resultado final da eleição para prefeito de São José de Mipibu:
Arlindo Dantas - 12.127 votos
Kerinho            -   9.107 votos
Rôda                 -      911 votos

Blog desenvolvido por Haendel Dantas | Blog O Mipibuense 2009