sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Forças Armadas devem iniciar atuação no RN no fim de semana

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira (19) que as Forças Armadas devem iniciar a atuação em ruas do Rio Grande do Norte durante o fim de semana. Ele esclareceu que esse prazo vale para as ações fora dos presídios.
O Estado vive há seis dias sob impacto da rebelião no presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta (região metropolitana de Natal).
Na tarde desta quinta, forças policiais entraram no presídio para conter o motim.
"Sexta pela manhã vamos divulgar informações mais precisas, mas tenho certeza de que entre sábado e domingo estaremos executando essa determinação do senhor presidente da República", disse.
Jungmann afirmou que, até esta sexta-feira, serão divulgadas informações sobre recursos e pessoal envolvidos na operação.
O ministro lembrou que o presidente Michel Temer, a pedido do governo estadual, autorizou que as forças armadas realizem operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem).
"Quando uma unidade da Federação não tiver condições de manter a ordem pública e a segurança, seja por insuficiência, incapacidade ou impossibilidade das forças de segurança e da ordem, o governador poderá solicitar apoio do presidente da República", afirmou o ministro, em referência à legislação sobre o tema.
Questionado sobre se a atuação que começa no fim de semana também poderia ocorrer dentro dos presídios, o ministro negou. "Dissemos desde o início que precisávamos de oito a dez dias para fazer um planejamento. E nós não vamos fazer repressão dentro de presídio, não vamos interagir com presos, não vamos cuidar do confronto e da crise ou da guerra entre facções. O que vamos fazer é uma varredura".
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Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/for%C3%A7as-armadas-devem-iniciar-atua%C3%A7%C3%A3o-no-rn-no-fim-de-semana/ar-AAm2zpT

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Chega a 17 o número de ônibus queimados no estado do Rio Grande do Norte e violência toma conta do RN



Durante a noite de ontem, foram registrados vários incêndios de ônibus em Natal e pelo interior do estado do Rio Grande do Norte.



Na manhã desta quinta-feira, 19, um micro ônibus foi incendiado em Parnamirim. Os incendiários, dois homens armados, chegaram em uma motocicleta e mandaram que todas as pessoas fossem para suas casas e o comércio fosse fechado. Em seguida, mandaram as pessoas descerem e atearam fogo no veículo.


A população está em polvorosa!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O ministro só está lá para fazer autopromoção

Tiros de chumbinho

Escalar militares para inspecionar presídios equivale a enfrentar o crime organizado empunhando uma espingarda de chumbinho. É o que diz Walter Maierovitch, desembargador aposentado e ex-secretário nacional Antidrogas.

O professor assistiu com ceticismo ao anúncio feito nesta terça (17) pelo porta-voz do presidente Michel Temer. "Mais uma vez, estão fazendo uso político das Forças Armadas diante de uma situação de descontrole. Já vimos isso acontecer antes, nos governos Lula e FHC", critica.

Para Maierovitch, a medida não conterá a barbárie nas cadeias. Ele diverge da ideia de usar as tropas como força auxiliar das polícias estaduais, "que não conseguiram fazer nada para conter a crise". "Isso é populismo. O que o governo pretende, botar soldados de fuzil ao lado dos carcereiros?", questiona.

Especialista no estudo de máfias, o professor recebeu com igual descrença o Plano Nacional de Segurança Pública, anunciado pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Ele diz ter visto pouca substância e muita pirotecnia no pacote.

"O que o plano pode fazer diante de presídios superlotados de pequenos traficantes? Estão botando esparadrapo em fratura exposta. Parece que o ministro só está lá para fazer autopromoção", ironiza.

Na opinião de Maierovitch, o governo deveria encampar ideias mais ousadas, como descriminalizar o uso de drogas e reservar as cadeias para criminosos de alta periculosidade. Ele diz que os últimos presidentes não tiveram coragem de enfrentar o debate quando estavam no poder. "E parece que o Temer amarela a cada dia", acrescenta.

O professor também não se animou com as declarações da presidente do Supremo, Cármen Lúcia. "Tenho respeito pela ministra, que quer fazer um recenseamento dos presídios. Ótimo, mas o que isso vai adiantar? Quanto tempo vai demorar? As cadeias estão lotadas porque a Justiça não funciona", afirma.
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/bernardomellofranco/2017/01/1850749-tiros-de-chumbinho.shtml

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Parabéns!


Parabenizamos a mipibuense Élida Viviane e desejamos tudo de bom!
Feliz aniversário!
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Fotografia do Facebook da aniversariante.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Governo do Rio Grande do Norte confirma 26 mortes em rebelião

Pelo menos 26 presos morreram durante a rebelião que aconteceu neste sábado (14) na Penitenciária de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal (RN). A informação é da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Norte.

Inicialmente, o governo informou que havia pelo menos dez mortos, e depois subiu o número de vítimas para 27. No começo da noite deste domingo (15), no entanto, informou que um corpo havia sido contado duas vezes, baixando o total de presos assassinados no motim para 26.

O Estado alugou um caminhão-frigorífico para transportar e abrigar as vítimas do massacre. Os corpos continuam dentro do presídio 24 horas depois do conflito, que começou no fim da tarde de sábado e foi controlado por volta das 8h (horário de Brasília) deste domingo (15), de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública.

Segundo instituto de perícia, os corpos estão mutilados. Quase todos foram decapitados e dois foram carbonizados –o que deve dificultar o trabalho de identificação.

Durante a tarde, som de bombas de efeito moral foi ouvido do lado de fora da penitenciária. Presos gritaram dizendo que estavam sem água.

Em frente, mulheres dizem que vão dormir na porta do presídio até o governo forneça informações mais completas sobre quantos estão vivos e mortos.

"É uma situação triste. A gente não esperava. Ficamos sem saber quem morreu", diz Marinês Conceição que espera informações do marido que está no pavilhão 2.
Mulheres de presos ligadas ao PCC e ao Sindicato do Crime, facções envolvidas no motim, dizem ter armas e ameaçam confronto entre rivais na área externa do presídio.

MORTES EM PRESÍDIOS
Com mais essas 26 mortes, o número de assassinatos em presídios pelo país chega a 134 casos nas primeiras duas semanas do ano. As mortes já equivalem a mais de 36% do total registrado em todo ano passado. Em 2016, foram ao menos 372 assassinatos –média de uma morte a cada dia nas penitenciárias do país. O Estado do Amazonas lidera o número de mortes em presídios com 67 assassinatos, seguido por Roraima (33).

No dia 1° de janeiro, um massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) deixou deixa 56 mortos em Manaus (AM), após motim que durou 17 horas. No dia seguinte, mais quatro detentos morrem na Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), também em Manaus.

Seis dias depois, uma rebelião na cadeia de Raimundo Vidal Pessoa deixou quatro mortos. Logo em seguida, três corpos foram encontrados em mata ao lado do Compaj. Com isso, subiu para 67 o total de presos mortos no Amazonas.

No dia 4 de janeiro, dois presos são mortos em rebelião na Penitenciária Romero Nóbrega, em Patos, no Sertão da Paraíba. Dois dias depois, 33 presos são mortos na maior prisão de Roraima, a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista.

Na tarde de quinta (12), dois detentos foram mortos na Casa de Custódia, conhecida como Cadeião, em Maceió (AL). O presídio, destinado a abrigar presos provisórios, fica dentro do Complexo Penitenciário, em Maceió (AL). Jonathan Marques Tavares e Alexsandro Neves Breno estavam nos módulos 1 e 2 da cadeia, respectivamente.

No mesmo dia, dois presos foram mortos em São Paulo, na Penitenciária de Tupi Paulista (a 561 km da capital paulista). A Secretaria da Administração Penitenciária informou que eles morreram durante uma briga em uma das celas.

Neste domingo (15), uma fuga na Penitenciária Estadual de Piraquara, no Paraná, deixou dois mortos. Um grupo explodiu, pelo lado de fora, um muro da penitenciária, que concentra membros da facção PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo agentes penitenciários ouvidos pela Folha.
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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/01/1850078-rebeliao-em-presidio-deixa-ao-menos-27-mortos-diz-governo-do-rn.shtml
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