Enquanto isso, em Mipibu, várias crakolândias acontecem com ares de normalidade. Traficantes e drogaditos(as) fingem que esta é uma atividade legal e as autoridades fingem que nada está acontecendo.
Ora, leitores e leitoras, todos sabemos onde está a coisa, mas ninguém toma providências. Ontem mesmo, tomamos conhecimento de que tem policiais que, vez por outra, visitam, em viaturas oficiais, a nossa Bica. Lá chegando, de longe, já sacam as armas e passam a atirar a esmo, como se para anunciar a chegada da polícia e amendrontar os moradores.
Todos precisamos ter consciência de que na rua Pedro Gomes e na Travessa Joaquim Pequeno ou na Rua da Bica, moram pessoas de bem. Alí há trabalhadores, trabalhadoras, crianças, idosos, ...
O que ocorre é que o único ausente do local é o Estado. E quando se faz presente, a não ser pela presença dos e das agentes de saúde, chega com tiros a esmo, pondo em perigo a vida e a segurança dos moradores.
Não se pode negar a existência de drogaditos(as) no local e das consequências desta prática para a imagem da comunidade. Mas não se deve generalizar e tratar à todos como marginais.
Há que separar o joio do trigo.
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