"Só lembranças, só lembranças..."

Como cantava Bartô Galeno: "Só lembranças, só lembranças... e nada mais."

É a música mais cantada em Lagoa do Fumo pelos liderados da sem liderança política Nadja Ferreira. Na verdade, o clã familiar Ferreira cambaleia e ainda não conseguiu se levantar da rasteira dada por seus ex-líderes Garibaldi e Henrique Alves, que de um só golpe tiraram a chupeta das bocas da turma inteira e de seus pupilos.

Mais para um drama quixotesco do que para um grupo político sério, a exemplo daquele episódio em que Dom Quixote e seu cavalo caem em um poço de areia movediça e, perdido, ele agarra os próprios cabelos e retira a si e a seu quadrúpede do atoleiro, o cambaleante grupo Ferreira respira ofegante, em seu leito de morte política, o odor da traição enquanto o senhor de engenho carregado pelo Dr Mordaça conta os dividendos de mais esta conquista fundada na antidemocracia e no golpismo.

Lamentavel é a situação do quase-vice-prefeito, isto porque mesmo no cargo não tinha poder para absolutamente nada, que agora, tal e qual um cachorro que cai de um caminhão de mudança chora o abandono como uma criança que se perde dos pais.

Já a situação do grupo Ferreira junto ao antigo protetor, aquele que eternamente faria, não e lá das melhores, tendo em vista os espasmos noticiados no meio político e dando como certo o desinteresse do vice-governador do Rio Grande do Norte no apoio do clã.

De certo, "as crianças" têm cerca de um mês para buscarem abrigo neste cenário que se avizinha e que levará os incautos à miséria.

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