O risco de que os reservatórios de água da região sudeste possam chegar ao 
nível zero, após a utilização dos chamados “volumes mortos” pelos Estados de São 
Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, coloca o país em 
alerta.
Especialistas apontam a relação entre o desmatamento e a escassez de água e 
alertam que a fragilização da Legislação Ambiental voltada à proteção das 
florestas e a recuperação de nascentes e mananciais, tende a agravar os impactos 
de eventos climáticos extremos, como enchentes, deslizamentos de encostas e 
secas intensas.
A poluição da água decorrente dos baixos índices de saneamento básico, que 
afeta mais de 70% dos grandes rios urbanos do país, aumenta a indisponibilidade 
em regiões metropolitanas e municípios de médio porte. E políticas públicas 
voltas a gestão integrada dos recursos hídricos e meio ambiente, regulação e 
governança, bem como instrumentos econômicos e de aprimoramento tecnológico, 
precisam ser fortalecidos.
Há poucos meses da COP 21 é preciso colocar a gestão da água e das florestas 
na agenda estratégica do país, para enfrentamento de impactos decorrentes de 
mudanças climáticas.
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Beloyanis Monteiro
Coordenador Geral da Rede de 
Ongs da Mata Atlântica -RMA
Coordenador Mobilização Fundação SOS Mata 
Atlântica
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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