domingo, 17 de julho de 2011

Se não fiscalizamos e nem temos coragem para cobrar transparência não devemos cantar glórias à nossa própria desgraça.

Seria muito fácil aprofundar as críticas a quem já está sob intenso fogo e mácula. Seria muito cômodo utilizar a desgraça alheia para autopromoção e escárnio.

Todavia, não é esta a postura ideal e ética de quem trabalha e trilha o caminho da paz e da ponderação. Talvez, alguns e algumas até chegassem a fazer coro nesta empreitada. O que não seria racional e justo.

Nós, os mipibuenses, vivemos, desde há muito, uma realidade que segue na contra-mão de tudo o que se diz nos órgãos públicos, nos templos e até mesmo nas ruas e cozinhas provincianas. As nossas vidas inteiras temos ouvido dizer que devemos fazer o que é certo, que devemos partilhar, que devemos agir com respeito e amor para com os nossos irmãos. Mas, quem de nós já viu esses ensinamentos serem postos em prática, até mesmo por quem nos diz? Quantos e quantas nos têm mostrado verdadeiras lições de desamor, de intolerância, mesmo aqueles que deveriam ser exemplos de vida?

Vivemos numa realidade onde fazemos muito pouco e falamos muito. Onde pregamos muito e com palavras muito bonitas, mas somos péssimos exemplos de pais, companheiros, irmãos... Queremos aparecer bons, mas não nos dispomos a praticar o bem em todos os nossos momentos.

As entidades/ONG que se propõem a fazer um bom trabalho devem ser valorizadas e os governos devem investir para que elas cresçam e ajudem cada vez mais as pessoas que precisam. E que assim o sejam com independência, transparência em suas contas e cresçam com voluntarismo e na caridade.

Alegrar-se diante do enfraquecimento de uma instituição ou do seu fechamento, ou mesmo trabalhar para tanto, é caminhar contra a própria democracia, contra o controle social das políticas públicas e pelo fim das boas práticas.

As ONG não devem ter donos. A lei assim define e se há problemas, estes têm que ser resolvidos de forma a preservar o melhor interesse da maioria da população, dos que se benefiam direta ou indiretamente de seus serviços.

Se não fiscalizamos e nem temos coragem para cobrar transparência não devemos cantar glórias à nossa própria desgraça. Devemos sim, e com afinco, estar mais próximos das ONG e de seus trabalhos. Fiscalizar os recursos que estas recebem, quando recebem, e lutar para que estas instituições cresçam e se fortaleçam no caminho do bem e para o bem de nossa gente.

5 comentários:

Anônimo disse...

Até banheiro químico tem!
E muita incoerência!
O mijo vai continuar na porta lateral e pode? Por que só ele pode?

Anônimo disse...

Não estou entendo Perceval!
É o fim do mundo!
O cordeiro diz;"Faça o que eu mando e não o que eu faço!"

Anônimo disse...

Como conquistar fieis,se sou exemplo de ditador?

Anônimo disse...

É a traduzação do Apocalipso!
Falsos profetas!

Anônimo disse...

Perceval essa sua foto com um crucifixo atrás tem alguma mensagem, neh, kkkkkkkkkkkkkkkk

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