O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou ontem resolução que proíbe instalação em veículos do polêmico farol de gás xenônio - ou farol de xênon.
Esses equipamentos viraram febre nos últimos anos, mas também estiveram no centro de uma polêmica: como têm uma luz com intensidade mais forte que os modelos comuns, podem provocar acidentes, pois ofuscam a visão dos motoristas.
A Resolução 384 foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União. O texto prevê que será possível colocar os faróis de xênon apenas em substituição aos mesmos equipamentos, quando os veículos já previrem esses modelos em seus projetos originais. Os carros novos saídos de fábrica também podem tê-los, porque os projetos já passaram por aprovação anterior.
Modismo. No Brasil, os faróis de xênon começaram a ser usados nos veículos na década passada. Muitos motoristas optaram por esses modelos, pois iluminam mais. Outros, no entanto, adaptaram os veículos por questões estéticas, uma vez que as luzes de xênon oferecem aspecto mais moderno ao carro.
O equipamento chegou a ser proibido, mas depois uma regulamentação oficial estabeleceu limites para a intensidade dos faróis. Motoristas podiam regularizar esses faróis ao realizarem uma inspeção no Detran e, assim, obterem o Certificado de Segurança Veicular (CSV).
Agora, proprietários de veículos que já têm o CSV poderão continuar com os faróis de xênon "até a data de seu sucateamento", segundo a nova resolução. Quando for substituí-los, será obrigatório o uso dos modelos comuns. Adaptações irregulares nos veículos resultam em multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
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