APARTHEID OU RACISMO PROFISSIONAL

Como se já não bastassem os apartheid's geográfico, cultural e religioso impostos ao Povo Mipibuense, o sintCIT acaba de criar o APARTHEID PROFISSIONAL, separando a categoria dos trabalhadores em educação ou educadores em duas.

De acordo com os malandros da CIT os trabalhadores hoje são classificados assim:

a) Docentes ou professores (os que estão em sala de aula);

b) "Servidores não docentes"* (segundo a sintCIT, uma classe subalterna e desprovida de capacidade intelectual para ser educador).

Uma divisão que deverá levar grande desgaste aos meninos malandros da sinCIT, tendo em vista que este tipo de pensamento falta com respeito e não acresce qualquer coisa aos muitos e muitas trabalhadores que pagam suas contribuições para assim serem tratados.

É imperioso ressalvar que estes trabalhadores e trabalhadoras que estão sendo tratados de forma humilhante pelos CITeiros são os mesmos que pagam as contas dos celulares, aluguel da sede e outras despesas que aproveitamos este espaço para pedir a prestação de contas.

Ora, irmãos e irmãs trabalhadores e trabalhadoras em educação, todos nós que estamos em escolas espalhadas por esta cidade, estado e Brasil, estamos empenhados em uma única tarefa, a formação de cidadãos e cidadãs, futuros adultos. Não devemos esquecer que uma escola é um conjunto, uma comunidade, que não sobrevive sem os seus membros, cada um contribuindo para que os resultados aconteçam e aconteçam bem.

Assim sendo, querer dividir os trabalhadores classificando-os como mais e menos esclarecidos ou capazes é uma prática criminosa e disfarçada de DISCRIMINAÇÃO, é o abuso do RACISMO PROFISSIONAL.

É próprio dos incultos desmerecer os pares e desrespeitá-los. É, também, um grave erro e uma profunda violência contra os direitos humanos tratar seres humanos como semi-humanos, seres inferiores. Ninguém é inferior a ninguém e nem assim deve ser tratado. Mas o que mais nos impressiona é saber que estas atitudes partem de pessoas que sobrevivem do sacrifício dos muitos que estão sendo discriminados.

De nossa parte pedimos à categoria dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal que reajam e não aceitem a segregação.

Somos todos iguais em direitos e deveres! E assim temos que ser respeitados e tratados.

Somos todos seres humanos!